Não há vagas o preço do feijão não cabe no poema. o preço do a...

Não há vagas
o preço do feijão
não cabe no poema. o preço
do arroz
não cabe no poema. não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação do leite da carne do açúcar do pão.
o funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada
em arquivos. como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão nas ofcinas escuras
-porque o poema, senhores, está fechado: "não há vagas".
só cabe no poema
o homem sem estômago a mulher de nuvens a fruta sem preço.
o poema, senhores, não fede nem cheira.

1-o poema " não a vagas" e organizado em duas partes.

a) identifique os versos que pertencem a cada uma das partes.

b) de que trata cada uma das partes?

2-compare algumas das coisas que cabem e que não cabem no poema.

não cabem| cabem
arroz |homem sem estômago
feijão |mulher de nuvens
telefone |fruta sem preço
operário |

a) de que tipo são as coisas que não cabem no poema?

b) de que tipo são as coisas que cabem no poema?

c) a oposição entre o que cabe e o que não cabem no poema revela duas comparações diferentes sobre o fazer poético. quais são elas?

d) o eu lírico se mostra louvável a uma delas? se sim qual?

e) faça a escasso dos três primeiros versos do poema.

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