Texto para as questões 1 a 5 “A arte, a realidade visionária d...

Texto para as questões 1 a 5 “A arte, a realidade visionária do mundo que nos é adequado, tornou-se independente: ela não é mais uma cópia, pois todos os modelos desapareceram; é uma totalidade criada, pois a unidade natural das esferas metafísicas foi rompida para sempre [...] o heroísmo tornou-se polêmico e problemático; ser herói não é mais a forma natural de existência da esfera essencial; antes, é o elevar-se acima do que é simplesmente humano, seja da massa que o circunda ou dos próprios instintos”. (Georg Lukács, Teoria do Romance, 2000, pp. 34 e 41).

Pergunta 1
Assinale as alternativas com V (Verdadeiro) ou F (Falso).
Entende-se por “Arte”:
( ) O tema de uma obra literária.
( ) Uma realidade alternativa ao mundo empírico.
( ) Um conjunto de técnicas e procedimentos.
( ) Uma área de conhecimento restrita aos antigos.
Assinale a alternativa correta:
F – V – V – F
V – F – V – V
F – F – F – V
V – F – F – F

Pergunta 2
Para Lukács, a “arte tornou-se independente”, a partir do século XIX. Ou seja:
A arte passou a desprezar as instituições.
A arte emancipou-se da história.
A arte distanciou-se da sociedade.
A arte distanciou-se dos modelos literários.

Pergunta 3
Para o ensaísta, “o heroísmo tornou-se polêmico e problemático”, no século XIX, porque:
O herói era concebido de outro modo (coletivamente: não como individualista), pelo menos até o final do século XVIII.
Era controverso criar personagens heroicos em seu tempo.
O tema (“heroísmo”) estava fora de moda no século XIX.
Porque os romancistas não tinham competência para criar heróis.

Pergunta 4
Preencha as lacunas, no parágrafo a seguir, indicando a sequência mais adequada: A sociologia da leitura considera que contagia(m) a e vice-versa.
A moral burguesa e a cultura antiga – história.
A estrutura social e o momento histórico – literatura.
A estrutura social e a cultura antiga – sociologia.
A ética burguesa e a cultura medieval – literatura.

Pergunta 5
Ser “herói”, na literatura do século XIX, era “elevar-se acima do que é simplesmente humano”. O herói romanesco difere do herói da epopeia porque:
O herói das epopeias empreendia as viagens sem considerar o seu povo ou nação.
O herói do romance sempre agia solidariamente em relação à classe social a que pertencia.
Ele não se distingue pelas grandes façanhas, mas por pequenas diferenças, em relação ao comportamento humano usual e mediano.
A jornada do herói moderno é mais trabalhosa e virtuosa que a dos heróis antigos.