TEXTO I É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lis...

TEXTO I

É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.

É planta, que de abril favorecida,
Por mares de soberba desatada,
Florida galeota empavesada,
Sulca ufana, navega destemida.

É nau enfim, que em breve ligeireza,
Com presunção de Fênix generosa,
Galhardias apresta, alentos presa:

Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
De que importa, se aguarda sem defesa
Penha à nau, ferro à planta, tarde à rosa?

TEXTO II

Que és terra Homem, e em terra hás de tornar-te,
Te lembra hoje Deus por sua Igreja,
De pó te faz espelho, em que se veja
A vil matéria, de que quis formar-te.

Lembra-te Deus, que és pó para humilhar-te,
E como o teu baixel sempre fraqueja
Nos mares da vaidade, onde peleja,
Te põe à vista a terra, onde salvar-te.

Alerta, alerta pois, que o vento berra,
E se assopra a vaidade, e incha o pano,
Na proa a terra tens, amaina, e ferra.

Todo o lenho mortal, baixel humano
Se busca a salvação, tome hoje terra,
Que a terra de hoje é porto soberano

5) Observe estes versos do texto II:

"Nos mares da vaidade, onde peleja,
Te põe à vista a terra, onde salvar-te"

A visão sobre a vaidade expressa no texto II difere da expressa no texto I? Justifique sua resposta.

6) Leia o boxe "Carpe diem: aproveita o tempo!".

a) Nos textos em estudo, há manifestação de carpe diem?
b) Se para o eu lírico dos textos nada é constante, então qual é a única saída para o ser humano?


TEXTO I É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dou

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