- Outro texto do mesmo gênero Dois caboclos na enfermariaLa na...

- Outro texto do mesmo gênero Dois caboclos na enfermaria
La na minha terra tinha um caboclo que vivia reclamando de uma dor
na pema E, coincidentemente, um compadre dele tinha também a mesma
dor na pema, e também tava sempre reclamando da danada. Só que nenhum
deles tinha coragem de ir ao medico Ficavarn mancando reclamando da dor,
mas não lam ao hospital de Jelto nenhum. Até que um deles teve uma dela:
- E. compadre. Nós véve sofrendo muito com a danada dessa dor na per-
na. Por que é que nóisnum vamos junto no doto? Vamos lá. A gente faza con-
sulta, tal, se intema no mesmo quarto Dalfazemo o tratamento e vemo o que
acontece. Se curar, ta bom demais!
O compadre gostou da idela, tomou coragem e lá foram os dois. Quando
chegaram ao hospital, o médico pediu para o primeiro deltar na cama e come-
çou a examinar. Fez algumas perguntas e fol apertando a perna do caboclo:
Doutor Dol aqul?
Caboclo 1 Alltid
Doutor:- Eaqul, como é que esta?
Caboclol: - All, all, all! Dol demais!
E o outro só olhando. Quando chegou a vez dele, o médico foi cutucando,
apertando, mas nada de ele gemer. Ficou quieto o tempo todo. Al o medico fol
embora e o compadre estranhou:
Caboclo 1 Mas cumpadl. a minha perna doeu demais da conta com os
aperto do home. Como é que a sua nao doeu nadica de nada?
Caboclo 2 - Eoce acha que eu vou da a perna que dól pro homi aperta?!
BOLDRIN, Polando. Almanaque Brost Sao Paulo, ano 12. 133.[salo 34
CO
1- retire do texto marcas de oralidade.
2- Muitas vezes a intenção do conto é divertir as pessoas. Onde esta o humor desse conto? Explique.

1 Resposta

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Aryanemendes

Todos os "tavam" e "tava" são marcas de oralidade. O certo de escrever sem oralidade é "estavam" e "estava".

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