Os meninos carvoeiros Passam a caminho da cidade. – Eh, carvoe...

Os meninos carvoeiros Passam a caminho da cidade. – Eh, carvoero! E vão tocando os animais com um relho enorme. Os burros são magrinhos e velhos. Cada um leva seis sacos de carvão de lenha. A aniagem é toda remendada. Os carvões caem. (Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.) – Eh, carvoero! Só mesmo estas crianças raquíticas Vão bem com estes burrinhos descadeirados. A madrugada ingênua parece feita para eles... Pequenina, ingênua miséria! Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! – Eh, carvoero! Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado, Encarapitados nas alimárias, Apostando corrida, Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados. A repetição do verso "– Eh, carvoero!" é um importante recurso para o poema, uma vez que é a partir dela que se estabelece um juízo sobre o que o eu lírico pensa a respeito dos carvoeirinhos. Dessa forma, gramaticalmente podemos perceber que uma classe gramatical auxilia nessa compreensão. Essa classe morfológica é a A

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