Leia o texto 'A nuvem' com atenção e responda as questões que...

Leia o texto "A nuvem" com atenção e responda as questões que seguem. Crônica: A nuvem

Rubem Braga
  – Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever uma semana inteira sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar! E meu amigo falou da água, telefone, Light em geral, carne, batata, transporte, custo de vida, buracos na rua, etc. etc. etc. Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu for ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler? Acho que o leitor gosta de ver suas queixas no jornal, mas em termos.
        Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. São caprichos de certa fase. Mas que importa? Esse carinho me faz bem; eu o recebo terna e gravemente; sem melancolia, porque sem ilusão. Ele se irá como veio, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas de meu crepúsculo.

Com relação ao gênero dos textos "A outra noite" e "A nuvem", é correto afirmar que a crônica: *

Tem um modelo fixo, com um diálogo inicial seguido de argumentação objetiva.

Apresenta uma linguagem distante da coloquial, afastando o público leitor.

Tem como função informar o leitor sobre os problemas cotidianos.

Consiste na apresentação de situações pouco realistas, em linguagem metafórica.

Parte do assunto cotidiano e acaba por criar reflexões mais amplas.

No texto "A nuvem", a partir do comentário que o amigo lhe dirige, é correto afirmar que o narrador cronista: *

Reflete sobre diversos aspectos da realidade e sua representação na literatura.

Reflete sobre a oposição entre literatura e realidade.

Percebe-se pressionado a abordar em seus textos os problemas compartilhados pelos moradores da cidade.

Defende a posição de que a literatura não deve ocupar-se com problemas sociais.

Sente que deve mudar seus temas, pois sua escrita não está acompanhando os novos tempos

me ajudem por favor

1 Resposta

Ver resposta
Aryanemendes

1) A afirmação explica que nossa guerra não é si contra as drogas, mas sim, contra pessoas que fazem isso acontecer, fazem essas drogas chegarem nas mãos das pessoas, comercializam, vendem, compram, divulgam, contra essas pessoas. Mas ainda assim havendo essa "guerra" quem é menos favorecido em tudo isso sempre é o lado mais fraco, a classe média baixa ou traduzindo: O Pobre. Muitas vezes os pobres escolhem caminhos que acabam levando para esse lado por falta de incentivo, oportunidade, o conhecimento que existem SIM outras oportunidades, educação, direitos humanos que são desfavorecido nesse meio. Assim como na charge é relatada um garoto indo a escola e diz "E se esse fosse seu filho?" Será que não teria um investimento por conta do pai? Uma oportunidade de apresentar outros caminhos? É fácil generalizar uma criança pobre morador na favela e dizer "Será um marginal, ou entrará no crime quando crescer, ou acabará na cadeia" a discriminação e a falta de credibilidade de uma pessoa de classe média baixa, é enorme. Nossa Guerra basicamente não é contra as drogas em si, mas com a falta de Educação, oportunidade, investimento e credibilidade, que não é encontrada nesse meio.
2) Contra a legalização da maconha, pois é diferente hoje compararmos uma droga legalizada e uma droga ilícita sendo legalizada, pois legalizando a maconha ela teria "direitos" por exemplo, se é algo legal, não pode haver descriminalização, então teriam grandes negócios de produção de maconha, como seria a Infra-estrutura do Brasil para atender as demandas prejudiciais causada pela maconha, e qual a diferença de legalizar uma maconha ou um crack ? não seriam todas iguais? Quais as condições psicológicas de uma sociedade vendo isso algo natural, sendo comercializada em Drogarias, Padarias, lugares em que crianças, pais, famílias tem acesso quase que diariamente. Ainda assim podemos ver a enfase no texto que aborta a tese de algo que ainda assim não seria aceitável a teoria da legalização da maconha como: O tráfico não diminuiria?
Essa é uma grande ilusão, porque o tráfico é mais sofisticado do que pensamos. Para competir com ele, seria preciso ter uma maconha mais barata e concentrada. Porque se você vender um cigarro de maconha por R$ 5, o tráfico estará vendendo a R$ 1. Com a legalização, a oferta de maconha vai aumentar, além de o tráfico continuar a vender ilegalmente. 
Isso é apenas um dos tantos atributos contra a legalização da maconha.
3) Na minha opinião sim, não a agressividade física, mas a violência moral, social, psicológica, fundamentam a violência ao usuário de drogas. Podemos ver por exemplo como no próprio texto é relatado isso quando é dito "cenas de uso de drogas são constantemente associadas a guetos, atos criminosos, vandalismo, temor e insegurança." a pessoa que faz uso das drogas tem uma história por trás disso, um dia pode ter sido discriminada, generalizada com bandidos por viver em uma periferia, de nenhuma forma isso é justificável, mas não só a pessoa vai exteriorizar a violência interna, como também vai sofrer com mesma, não podemos contextualizar violência apenas a agressividade, mais a todos os danos causados e gerados pelo e no próprio usuário de drogas. Por exemplo vemos as violências geradas pelas Instituições, Humilhações, Discriminações, o usuário muitas vezes recebe até mais violência do que aqueles que estão ao seu redor. ​
Sua resposta
Ok

Mais perguntas de Português





















Toda Materia
Toda Materia
Toda Materia

Você tem alguma dúvida?

Faça sua pergunta e receba a resposta de outros estudantes.

Escola Educação