c) mau comportamento é prejudicial à saúde?​

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au comportamento é prejudicial à saúde?​

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niconiconiixhan

Resposta:

Assim como todos os sentimentos de felicidade podem agir como prolongadores da vida, as emoções negativas podem ter o efeito oposto. A raiva, a impaciência e a hostilidade aumentam o risco de desenvolver uma doença cardíaca. Pesquisadores sugerem uma ligação entre os níveis de triglicerídeos no sangue e os tipos de personalidade.

Em um estudo britânico, um grupo aleatório composto por 1.592 homens e mulheres com idade entre 55 e 74 anos foi submetido a testes de personalidade e teve sua concentração de lipídios no sangue medida. Aqueles que tinham os níveis mais elevados de triglicerídeos, sobretudo os homens, tinham maior probabilidade de se comportar de forma mais hostil e dominadora. Uma personalidade caracterizada pela raiva foi associada a um maior risco de desenvolvimento de doença arterial periférica e claudicação, sintoma de doença vascular nas pernas.

Um estudo norte-americano, que durou sete anos e acompanhou 1.300 homens, descobriu que os que relataram níveis mais intensos de raiva foram três vezes mais propensos a ter dores no peito ou infartos do miocárdio do que os com menos raiva.

Explicação:

Pense no que acontece quando você se aborrece de verdade. Seu rosto fica vermelho. Suas mãos tremem. Você trava. Por dentro, os efeitos são igualmente profundos. Quando você brande o punho para aquele motorista no trânsito, as artérias que levam o sangue para o coração se contraem. Seu sangue engrossa e com isso fica mais propenso a coagular. O açúcar no sangue dispara. Uma onda de adrenalina manda para as alturas seus batimentos cardíacos. Repita esse ciclo diversas vezes – com seu maldito chefe, seus vizinhos sem consideração, aquelas crianças barulhentas – e o desgaste físico vai contribuir para elevar os níveis de homocisteína, colesterol, pressão arterial e, por fim, de doenças cardíacas.

Da mesma maneira, passar os dias se sentindo infeliz também prejudica o coração. Pesquisadores britânicos sugeriram que não só a depressão pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares como, curiosamente, a relação pode ocorrer no sentido inverso: as doenças cardiovasculares também são capazes de aumentar o risco de depressão. O tratamento com antidepressivos pode reduzir os riscos.

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