A semiótica provém da raiz grega ‘semeion’, que denota signo....

A semiótica provém da raiz grega ‘semeion’, que denota signo. Assim, desta mesma fonte, temos ‘semeiotiké’, ‘a arte dos sinais’. Esta esfera do conhecimento existe há um longo tempo, e revela as formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca. Ela é, portanto, a ciência que estuda os signos e todas as linguagens e acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de significado, neste sentido define a semiose. Ela lida com os conceitos, as idéias, estuda como estes mecanismos de significação se processam natural e culturalmente. Ao contrário da linguística, a semiótica não reduz suas pesquisas ao campo verbal, expandindo-o para qualquer sistema de signos – Artes visuais, Música, Fotografia, Cinema, Moda, Gestos, Religião, entre outros.

O conhecimento tem um duplo aspecto. Seu ponto de vista semiótico refere-se ao significante, enquanto o epistemológico está conectado ao sentido dos objetos. A origem da semiótica remonta à Grécia Antiga, assim sendo, ela é contemporânea ao nascimento da filosofia. Porém, mais recentemente é que se expressaram os mestres conhecidos como pais desta disciplina. Em princípios do século XX vieram à luz as pesquisas de Ferdinand de Saussure e C. S. Peirce. É então que este campo do saber ganha sua independência e se torna uma ciência.

Com base nos princípios da teoria peirceana, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas.

( ) A teoria peirceana, embora complexa, é ao mesmo tempo aplicável a diversas áreas.

( ) A semiótica peirceana tem uma base cronológica, isto é, voltada à percepção dos fenômenos de análise temporal.

( ) A teoria peirceana reforça a ideia da semiótica de investigação de todas as linguagens possíveis e qualquer fenômeno de produção de significação e de sentido.

( ) O texto constitui um dos elementos centrais na construção teórica da semiótica peirceana.

( ) Tudo o que contém significado e pode ser interpretado, representando um referente, pode ser tomado como um objeto.

A) V - F - V - F - F.
B) V - V - F - F - F.
C) F - F - F - V - V.
D)V - V - F - V - F.
E) F - F - V - F - V.