Tendo saído do Quito em 1541, Francisco de Orellana e seus com...

Tendo saído do Quito em 1541, Francisco de Orellana e seus companheiros foram avisados de que, águas abaixo, no grande
rio, se achavam amazonas. Foi aparentemente depois de
atravessar a foz do Madeira, que deram em cheio com a "boa
terra e senhorio das amazonas", assim chamada pelo cronista
da viagem, o dominicano Frei Gaspar de Carvajal. Essa bondade
da terra não impediu que uma tremenda refrega saudasse ali
aos homes de Orellana. A fúria com que se viram acometidos,
explica-a o frade, de algumas mulheres a pelejar diante de todos
os índios, como se foram seus capitães. Ao descrever aquelas
mulheres, diz o dominicano que eram membrudas, de grande
estatura e brancas; andavam nuas com as vergonhas tapadas.
(Sérgio Buarque de Holanda. Visão do Paraíso, 1977.)
A expedição comandada por Francisco de Orellana alcançou a
foz do rio Amazonas. Na descrição da viagem feita pelo frade
Gaspar de Carvajal percebe-se
a)
uma conquista das tribos da floresta pelos guerreiros
espanhóis, que evitavam, a qualquer custo, o uso de armas
de fogo.
b) uma rejeição dos mitos das sociedades indígenas do Novo
Mundo,
considerados,
pelos conquistadores,
meras
superstições.
C) uma propagação de images extraordinárias da floresta,
fato que ampliava a expectativa europeia de encontrar
riquezas fabulosas a região.
d) uma visão negativa do grande rio e da floresta, considerados
locais sombrios e temerários, de que os europeus deviam se
afastar.
e) uma aceitação, pelos sacerdotes cristãos, do paganismo que
caracterizava a religiosidade as sociedades indígenas da
grande floresta.

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