Arqueólogos da USP resgatam os caminhos da Grécia Antiga Ao en...

Arqueólogos da USP resgatam os caminhos da Grécia Antiga
Ao entrar no espaço, bem no centro da sala, está a primeira vitrine. Uma ânfora original recepciona os visitantes. E os transporta ao século VI a. C., na região da Ática. “As ânforas poderiam ser com ou sem decoração, geralmente eram usadas para transportar e servir bebidas”, conta Maurício André da Silva, arqueólogo, historiador e responsável pelo setor educativo do MAE. “A decoração das ânforas, em geral, retratava cenas variadas de atividades cotidianas, imagens de deuses e episódios das histórias, o que caracteriza seu uso em festas e rituais. A produção desse tipo de cerâmica ornamentada por figuras negras e vermelhas é uma criação importante da arte grega.”Interessante é que a peça foi cuidadosamente reproduzida no mesmo tamanho e com os mesmos detalhes. “Há desenhos que circundam a ânfora mostrando folhas de hera estilizadas, formas geométricas e elementos de guerra”, explica o educador. “Essa peça pode ser tocada e foi confeccionada em resina para maior durabilidade e especialmente para garantir a acessibilidade do público com deficiência.” “A exposição Pólis – Viver na Cidade Grega Antiga traz uma abordagem em torno dos sentidos e significados do viver em uma cidade, que a população grega antiga inventou e passou a estruturar a partir do século VIII antes de Cristo e depois foi difundido por todo o Mediterrâneo”, esclarece o historiador Silva. “Centenas de cidades compunham esse mundo grego antigo, entretanto conhecemos mais sobre Atenas e Esparta. Nesta exposição optamos por explorar outras cidades, ampliando o repertório do público sobre esse assunto.”Silva chama a atenção para a maquete da pólis Selinonte, uma cidade costeira e portuária do século V a. C. localizada na atual ilha da Sicília, na Itália. “Na parte mais alta da cidade encontra-se a Ágora, que era a praça pública, local de intensa atividade. Também há templos em áreas elevadas no campo, à direita da maquete. Eram locais dedicados aos deuses, construídos para abrigar estátuas de uma divindade. Na área externa, ficavam os altares, onde eram praticados os sacrifícios de animais e oferendas de materiais diversos”, orienta. “Do lado esquerdo da maquete, na área que corresponde ao campo, há uma construção que representa a necrópole, nome dado ao cemitério. Os gregos delimitavam bem o mundo dos vivos e o dos mortos. O mundo dos mortos era chamado de Hades e era comandado por um deus com este mesmo nome.”

1. Para que serviam as ânforas?

2. De acordo com o texto, como era a cidade representado através da maquete da pólis Selinonte?

1 Resposta

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Alves

1- basicamente, serviam para guardar e/ou transportar líquidos (pricipalmente), em especial o vinho. também eram usadas para conter mel, derivados do vinho, azeite, cereais, frutos secos, ou mesmo água. Embora de origem grega, as ÂnforAs ou vasos com duas alças simétricas em barro, eram muito utilizadas na Itália.

2- “Na parte mais alta da cidade encontra-se a Ágora, que era a praça pública, local de intensa atividade. Também há templos em áreas elevadas no campo, à direita da maquete. Eram locais dedicados aos deuses, construídos para abrigar estátuas de uma divindade. Na área externa, ficavam os altares, onde eram praticados os sacrifícios de animais e oferendas de materiais diversos”, orienta. “Do lado esquerdo da maquete, na área que corresponde ao campo, há uma construção que representa a necrópole, nome dado ao cemitério.

eu acho q é isso

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