Por anos, considerava-se que o fundo oceânico era uma superfíc...

Por anos, considerava-se que o fundo oceânico era uma superfície suave e plana. Hoje sabe-se que o relevo dos oceanos é extremamente variado e recortado. Sobre a estrutura morfológica marinha, complete as lacunas a seguir: A/O , porção mais rica da vida marinha, onde são desenvolvidas as atividades econômicas mais exploradas, como a pesca; prospecção e extração do petróleo; com extensão que pode variar de algumas dezenas de quilômetros a mais de mil. As/Os , com declividade abrupta, mergulham num ritmo contínuo em direção ao assoalho oceânico. As/Os localizam-se em áreas não alcançadas pela luz solar, portanto, trata-se de um ambiente totalmente escuro. A/O é completamente irregular, como ocorre nos continentes; as planícies são minorias no relevo oceânico. As/Os são as partes mais profundas das bacias oceânicas; nelas encontram-se as , pequenas, mas importantes áreas do relevo marinho em que ocorre o fenômeno da subducção; lugares mais profundos dos oceanos.

A sequência correta de preenchimento das lacunas, é:

A-plataforma continental – taludes – bacias oceânicas – assoalho oceânico – regiões abissais – fossas oceânicas

B-assoalho oceânico – taludes – regiões abissais – plataforma continental – bacias oceânicas – fossas oceânicas

C- taludes – regiões abissais – plataforma continental – plataforma continental – assoalho oceânico – bacias oceânicas

D-assoalho oceânico – regiões abissais - taludes –– plataforma continental – fossas oceânicas – bacias oceânicas

E-plataforma continental – fossas oceânicas – regiões abissais – assoalho oceânico – taludes – bacias oceânicas

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Alexandre

Embora o ciclo das grandes navegações tenha ocorrido nos séculos XV e XVI, foi só no século XIX, em 1872, que se lançou ao mar um navio com a missão de estudar cientificamente os oceanos. Este navio, o H. M. S. Challenger, fez uma viagem de circunavegação de quatro anos. De seu trabalho resultaram nada menos que 50 volumosos livros com resultados das observações, coletas e análises executadas. Foi essa expedição que obteve as primeiras informações, por exemplo, sobre a Cordilheira Mesoatlântica.

O relevo oceânico, ou seja, a morfologia da crosta terrestre no fundo dos oceanos, compreende cinco formas principais, conforme veremos nos tópicos a seguir.

Plataforma Continental

É a porção do fundo oceânico que margeia os continentes, indo da linha da costa até a profundidade de aproximadamente 200 m. É plana, com uma inclinação muito suave (1 m de declive para cada 1.000 m de extensão) e largura variável (70 a 80 km em média, podendo chegar a várias centenas).

Essa largura é maior em oceanos como o Atlântico, com margens continentais passivas. No Brasil, é bem mais larga na região Sudeste do que no Nordeste. Em oceanos como o Pacífico, com margens continentais tectonicamente ativas, a plataforma tem largura reduzida.

É recoberta por sedimentos de origem continental trazidos principalmente pelos rios, mas também por geleiras e ventos. Abriga importantes concentrações de recursos minerais, fornecendo também grande parte da produção atual de petróleo.

Normalmente é dividida em plataforma continental proximal (porção mais próxima do continente), plataforma continental média e plataforma continental distal, cada uma delas com suas características biológicas, geomorfológicas e sedimentológicas.

As águas oceânicas acima da plataforma e fora da influência das marés constituem, do ponto de vista biológico, a zona nerítica, a mais importante para a pesca. Compreende formas de vida sésseis, ou seja, que vivem fixas ao fundo do mar (como os corais) e nectônicas (como os peixes).

É a unidade mais importante do relevo submarino. Além dos recursos minerais que contém, nela o sol atinge praticamente todo o fundo marinho, permitindo a fotossíntese e o crescimento do plâncton. Por isso, ali estão as maiores regiões pesqueiras.

Talude Continental

Também chamado de vertente continental, é a região de inclinação acentuada (1 m de declive para cada 40 m de extensão) que vem após a plataforma continental e se estende até a planície abissal. O limite externo da plataforma continental, onde ocorre a brusca mudança de declividade, recebe o nome de quebra da plataforma.

O relevo do talude continental não é homogêneo, havendo quebras de declividade, cânions e vales. É recoberto por argilas muito finas e restos de seres marinhos. Como tem inclinação acentuada, são frequentes as correntes de turbidez e os depósitos sedimentares do tipo turbidito.

Na base do talude, sequências sedimentares constroem uma unidade de relevo irregular conhecida como elevação ou sopé continental. Essa elevação estende-se entre 3.000 e 5.000 m de profundidade e tem uma declividade intermediária entre a da plataforma continental e a do talude. É composta predominantemente por sedimentos de origem continental.

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