Conflitos na Colômbia A história colombiana foi marcada por co...
Conflitos na Colômbia A história colombiana foi marcada por conflitos desde os tempos coloniais, mas foi a partir do século XIX que o enfrentamento entre partidos liberais e conservadores se tornou mais violento.
Em 1948, o assassinato do candidato liberal Jorge Eliecer Gaitán intensificou os episódios de violência, e uma guerra civil iniciou-se no país a partir dos anos 1950. O conflito, antes urbano, espalhou-se pelo meio rural e, assim, surgiu um dos mais famosos grupos guerrilheiros do mundo, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), atualmente autointitulada Farc-EP – Exército do Povo. De cunho marxista, o grupo guerrilheiro surgiu com o objetivo de lutar por melhores condições de vida para o povo colombiano. Na mesma época foi fundado outro grupo, o Exército de Libertação Nacional (ELN), inspirado na Revolução Cubana. Tempos depois surgiram o Exército Popular de Libertação, o M19 (mais urbano) e o grupo Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), de extrema direita, para combater as guerrilhas de esquerda.
A história de conflitos no país mistura-se com a do narcotráfico. Tanto as Farc como as AUC admitem ter ligações com a atividade ilegal. Esses grupos também estão envolvidos com extorsão, tráfico de drogas, sequestros, tráfico humano e mineração ilegal.
A Colômbia tornou-se a maior produtora de drogas da América Latina, principalmente por sua localização central e pelo fato de sua população rural sofrer com a pobreza. A produção de coca, cannabis e papoula está concentrada nos Andes e na Floresta Amazônica e é transformada em drogas no próprio país.
No início dos anos 2000, o governo dos Estados Unidos, o principal destino das drogas colombianas e um dos maiores consumidores de cocaína do mundo, fez um acordo com a Colômbia para combater o narcotráfico dentro das fronteiras do país sul-americano. O Plano Colômbia, como foi chamado, incluía assistência militar, treinamento de agentes policiais, apoio logístico e ajuda financeira de US$ 10 bilhões ao longo de quinze anos. Combater o narcotráfico na Colômbia seria uma extensão do combate ao tráfico de drogas nos Estados Unidos.
Depois de anos exigindo mudanças políticas e lutando pela criação de um Estado autônomo, em 2012 foi lançada, em Oslo, na Noruega, uma proposta de acordo de paz entre as Farc e o governo colombiano. Em 2016, já com um acordo definitivo entre as partes, um plesbicito foi organizado para que a população colombiana pudesse votar e opinar sobre ele. Com mais de 60% de abstenção, o acordo foi negado por uma diferença de 1%. A população colombiana que votou pelo “não” argumenta que não queria dar às Farc o espaço político proposto.
O maior grupo revolucionário da Colômbia surgiu na década de 1960, tendo por objetivo promover mudanças políticas e constitucionais. Atualmente, está envolvido com o tráfico de drogas e de seres humanos, sequestros e extorsões.
O trecho se refere :
A. às Farc.
B. ao ELN.
C. ao M19.
D. às AUC.
E. ao Plano Colômbia.
Em 1948, o assassinato do candidato liberal Jorge Eliecer Gaitán intensificou os episódios de violência, e uma guerra civil iniciou-se no país a partir dos anos 1950. O conflito, antes urbano, espalhou-se pelo meio rural e, assim, surgiu um dos mais famosos grupos guerrilheiros do mundo, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), atualmente autointitulada Farc-EP – Exército do Povo. De cunho marxista, o grupo guerrilheiro surgiu com o objetivo de lutar por melhores condições de vida para o povo colombiano. Na mesma época foi fundado outro grupo, o Exército de Libertação Nacional (ELN), inspirado na Revolução Cubana. Tempos depois surgiram o Exército Popular de Libertação, o M19 (mais urbano) e o grupo Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), de extrema direita, para combater as guerrilhas de esquerda.
A história de conflitos no país mistura-se com a do narcotráfico. Tanto as Farc como as AUC admitem ter ligações com a atividade ilegal. Esses grupos também estão envolvidos com extorsão, tráfico de drogas, sequestros, tráfico humano e mineração ilegal.
A Colômbia tornou-se a maior produtora de drogas da América Latina, principalmente por sua localização central e pelo fato de sua população rural sofrer com a pobreza. A produção de coca, cannabis e papoula está concentrada nos Andes e na Floresta Amazônica e é transformada em drogas no próprio país.
No início dos anos 2000, o governo dos Estados Unidos, o principal destino das drogas colombianas e um dos maiores consumidores de cocaína do mundo, fez um acordo com a Colômbia para combater o narcotráfico dentro das fronteiras do país sul-americano. O Plano Colômbia, como foi chamado, incluía assistência militar, treinamento de agentes policiais, apoio logístico e ajuda financeira de US$ 10 bilhões ao longo de quinze anos. Combater o narcotráfico na Colômbia seria uma extensão do combate ao tráfico de drogas nos Estados Unidos.
Depois de anos exigindo mudanças políticas e lutando pela criação de um Estado autônomo, em 2012 foi lançada, em Oslo, na Noruega, uma proposta de acordo de paz entre as Farc e o governo colombiano. Em 2016, já com um acordo definitivo entre as partes, um plesbicito foi organizado para que a população colombiana pudesse votar e opinar sobre ele. Com mais de 60% de abstenção, o acordo foi negado por uma diferença de 1%. A população colombiana que votou pelo “não” argumenta que não queria dar às Farc o espaço político proposto.
O maior grupo revolucionário da Colômbia surgiu na década de 1960, tendo por objetivo promover mudanças políticas e constitucionais. Atualmente, está envolvido com o tráfico de drogas e de seres humanos, sequestros e extorsões.
O trecho se refere :
A. às Farc.
B. ao ELN.
C. ao M19.
D. às AUC.
E. ao Plano Colômbia.
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