Como o homem desenvolveu os a linguagem através dos tempos​

Como o homem desenvolveu os a linguagem através dos tempos​

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Superlucas

Comunicação e Linguagem é a disciplina que estuda sobre a forma como nos comunicamos utilizando os diversos tipos de linguagem, assim como os meios utilizados para isso (sinais). Seu estudo também abrange as funções da linguagem, os processos de comunicação, os códigos linguísticos e a evolução da linguagem.

Comunicação: a troca de informações por meio de sistemas simbólicos, como a linguagem falada, escrita e gestual. Vendo assim, parece simples, que basta aprendermos a falar, escrever e pronto. Mas há muito mais envolvendo linguagem e comunicação.

O processo de comunicação configura talvez o fenômeno mais importante do ser humano. Entender esse processo requer uma viagem no tempo para conhecer a história da comunicação – como se originou a fala, o desenvolvimento da linguagem e sua evolução ao longo da história. Pois é exatamente isso que se faz em um curso linguagem e comunicação, um resgate de partes importantes da aquisição da linguagem e o começo da comunicação.

Por “Comunicação” também se define o campo do conhecimento que estuda os sistemas da comunicação humana. Nesse aspecto, a Comunicação se divide em subdisciplinas, como teoria da informação, comunicação inter e intrapessoal, publicidade, marketing, relações públicas, propaganda, telecomunicações e jornalismo.

Tente imaginar como o homem primitivo fazia quando queria se comunicar e contar sobre como caçar determinada presa, por exemplo? Tudo o que sabemos pela cultura (livros, filmes etc) é que ele emitia grunhidos, gritava e gesticulava. Juan Bordenave, comunicólogo paraguaio, diz em seu livro “O que é Comunicação” que até os dias de hoje estudiosos ainda não chegaram a uma conclusão a respeito da comunicação entre os homens primitivos. Não se sabe se eles “começaram a se comunicar entre si, se por gritos ou grunhidos, por gestos, ou pela combinação desses elementos.” Apesar disso, conseguiram associar gestos e sons para designar um objeto ou a uma determinada ação, surgindo assim o “signo” e a “significação”, que é o uso social dos signos linguísticos.

Conforme o homem foi inventando signos surgiu a necessidade de que houvesse um processo de organização para combiná-los entre si, uma vez que, se usados de forma desordenada, a comunicação se tornaria difícil. Segundo Bordenare, essa combinação foi que deu origem à linguagem. Um exemplo para que se entenda a organização dos signos: a gramática. Ou seja, um conjunto de regras para que organize e relacione os signos entre si, de forma ordenada.

Imagine se não houvesse uma forma organizada de expressão e cada um pudesse ordenar os signos da forma que bem entendesse? Poderia acontecer de uma pessoa dizer: “O cachorro mordeu o gato”, enquanto outra poderia dizer: “O gato mordeu o cachorro”, para uma mesma situação, mas como a informação correta seria passada? Afinal, quem mordeu quem? Aqui, o significado já não depende somente dos signos, mas sim da estrutura, direcionada pelas regras gramaticais.  

Os signos são estudados pela Semiótica, que não se atém somente ao campo verbal, como a linguística. A Semiótica os expande a qualquer sistema de signos, como cinema, moda, religião, fotografia, música, artes e outros.

A descoberta dos fonemas e o surgimento do alfabeto

Com o passar do tempo, a comunicação foi ganhando contornos mais evoluídos e ela foi ficando mais clara. Os sumérios foram os primeiros a usar a escrita nas cavernas, conhecida como sistema pictográfico. Isso data de 8.000 anos a.C, aproximadamente. Há 3.000 a.C os egípcios usavam gravuras e desenhos para representar sua cultura.

Como tudo evolui, o passo seguinte foi os signos não representarem somente um objeto, mas também uma ideia. Indígenas da América do Norte usavam o desenho de um pássaro voando, por exemplo, para representar “pressa”. Essa escrita era chamada ideográfica, e é a mesma usada no japonês e chinês. Depois veio a percepção de que os nomes de objetos eram formados por unidades menores de som (os fonemas) e que os signos poderia deixar de representar os objetos e passar a representar essas unidades. Essa descoberta resultou, mais tarde, na escrita que chamamos de fonográfica, bem como no nascimento do alfabeto.

Temos que lembrar também dos signos sonoros, usados nos primórdios para vencer as distâncias – gongos, sinais de fumaça e berrantes, por exemplo. Mais tarde, por volta do século IV a.C a invenção da escrita substituiu os signos sonoros e mensagens começaram a ser levadas de um lugar ao outro.

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