Como era o ser humano para os gregos

Como era o ser humano para os gregos

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Nathallya

Como a physis representa o Cosmo e tudo que nele existe, não há o fora da physis, ou seja, não há o “fora da natureza”. Uma concepção bastante distinta da atual, afinal; quantas vemos ligamos a televisão para ver a “natureza” em um programa de ecologia?  Para os gregos não havia o fora da physis, o homem como ser vivente no Cosmo é, portanto, vivente dentro da physis e parte dela.  Dentro da physis há processos de enfraquecimento, plantas murcham e aniquilações, pois sem a decomposição não se pode surgir nada novo – a noção de ciclicidade, periodicidade da physis vem dai. Para os gregos, o paradigma da physis era como a vida orgânica – a imagem arquetípica do Cosmo era a de um organismo. Assim, a natureza era vista como algo vivo, dotado de um processo circular: o processo de surgir e desvanecer nas estrelas, dos processos que hoje chamamos de estações do ano, das flores que aparecem e desaparecem, da água que sobe e desce aos céus, dos seres vivos que nascem, crescem, envelhecem e morrem. Desta visão, surge o conceito de círculo, em grego Kyklòs, refere-se a uma noção chave que descreve essa periodicidade da physis.

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