7- qual a função da moral para maquiavel

7- qual a função da moral para maquiavel

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A Moral, ao longo do tempo foi o fundamento da ação humana, como uma ética moralmente correta (boa). Maquiavel, todavia, constrói uma ética dos fins e não dos meios para governar a Política, não levando em conta o ato moral, mas a tática para manter-se no poder, construindo uma nova concepção ética, pois é através do modo de agir que os seres humanos manterão uma relação de convivência com os outros, com a sociedade.
  Segundo Maquiavel, o homem deverá ter além da fortuna, a virtude para que possa conquistar o poder e saber conduzir-se nele. A virtude deve ser a qualidade inata de seu ser. Sem essa qualidade não poderá, o príncipe, resistir no poder. Por isso é que a idéia de virtude domina a sua obra. (O Príncipe). Visto isso, podemos nos questionar qual a melhor maneira, isto é, como o Príncipe deve governar? Qual a concepção adequada para isso?
Diante desse questionamento, objetivaremos, em vista da relevância do tema abordado, a sua atualidade, como também sua abrangência no cenário Político-administrativo nos diversos setores da sociedade, associar a concepção de política apresentado por Maquiavel em sua obra O príncipe com a ação política atual.
Ao longo dos séculos, a Política vem sendo praticada, direta ou indiretamente, contribuindo no desenvolvimento da nação, por isso, a participação na vida política tornar-se uma necessidade humana. A participação política deve está presente em toda parte de nossa vida e que, sob a qual, devemos ter conhecimento e buscar melhores condições de vida para todos os homens e que lhes garanta também uma boa convivência.
O tema é de fundamental importância para o desenvolvimento de toda e qualquer sociedade, porque é através da ação livre e participativa que se podem construir lideranças políticas capazes de conduzir uma nação (monarquia ou republica) sem ter de usar de artimanhas que lhes garanta a permanecia no poder.
Portanto, a partir de uma leitura do pensamento político de Maquiavel, percebe-se que ele oferece uma visão nova de política. Sua preocupação não está centrada nem na lei natural, nem na lei ideal para governar, mas com o que efetivamente os homens fazem e podem fazer ao estarem no poder.
Maquiavel desenvolve um trabalho de ocasião, com finalidade política, oferecendo conselhos a um dirigente recém-chegado ao poder, sobre como governar da melhor forma possível. Um soberano, segundo Maquiavel deve poder ser mesquinho, necessita de astúcia, precisa quebrar sua palavra se necessário tendo de matar. Assim Maquiavel quebra os paradigmas da filosofia moral cristã.
Maquiavel discute radicalmente a questão acerca da relação entre moral e política. Para ele, quando se trata de política, em caso de necessidade, é preciso aprender a praticar o mal. Todavia, ele não é adepto à tirania. Senão da república, boas leis e um bom exército são as bases de um Estado ordenado.
A novidade do pensamento de Maquiavel está na realização, das relações entre ética e política. A nova ética analisa as ações não mais em função de uma hierarquia de valores dados a priori, mas sim em vista das conseqüências, dos resultados das ações políticas.
Assim Maquiavel levanta a questão sobre a situação dramática do homem de ação, se o individuo aplica de forma inflexível o código moral que rege sua vida pessoal à vida política, sem dúvida conhecerá os fracassos sucessivos, tornando um político incompetente
Para a elaboração e desenvolvimento do pretendido trabalho de, ora apresentado em sua forma prospectiva, serão observados, a princípio, os critérios de pesquisa bibliográfica no que concernem as principais obras de Nicolau Maquiavel em especial as referentes ao tema, sobretudo, O Príncipe, a qual se constituirá o sustentáculo do presente pesquisa
Num segundo momento, recorreremos a leituras de comentadores da filosofia do pensador florentino, artigos e revistas filosóficas especializadas. Desse modo, através de uma leitura ininterrupta, procuraremos abstrair uma visão global do conceito maquiaveliano de política. Em seguida, por meio de uma leitura atenta e sistemática, enumeraremos os principais aspectos cognitivos, seus respectivos fundamentos e implicações.
Ainda como base epistemológica será analisada obras similares que corroborem com a investigação e o reconhecimento da cognoscibilidade da temática, entre as quais, destacamos a Filosofia Política de autores como: Maria Lucia de Arruda Aranha, Eduardo Bittar, Marilena Chauí, Como também, a concepção de outros filósofos acerca do tema abordado.
Utilizar-se-á o método dedutivo para a construção do trabalho. As citações, comentários e observações serão dispostos num quadro de fichamento, que nos propicie a utilização imediata e adequada das informações no instante da sistematização das idéias.​
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