Eu quero dizer que o mal [...] não tem profundidade, e que por...
Eu quero dizer que o mal [...] não tem profundidade, e que por esta mesma razão é tão terrivelmente difícil pensarmos sobre ele [...] O mal é um fenômeno superficial [...] Nós resistimos ao mal em não nos deixando ser levados pela superfície das coisas, em parando e começando a pensar, ou seja, em alcançando uma outra dimensão que não o horizonte de cada dia. Em outras palavras, quanto mais superficial alguém for, mais provável será que ele ceda ao mal. (MORAES, Eduardo J. Hannah Arendt: diálogos, reflexões, memórias – UFMG, 2001. p. 145).Escolha uma opção:
a. A “banalidade do mal”, que Hannah Arendt tornou famosa, expressa a capacidade do Estado moderno dizimar qualquer vida humana através das engrenagens estatais. Uma expressão que tende, mas não pode ser confundida exclusivamente com a sua origem: o nazismo.
b. O mal torna-se igualmente banal quando as pessoas toleram comportamentos que sabem ser menos éticos, justificando-os com critérios culturais e organizacionais, qual a expressão “mas todo mundo é assim”, defendendo-se sob o argumento de uma ‘ditadura do relativismo’.
c. Determinado político incita à violência popular com palavras de ódio às minorias, endossando revoltas populares, agressividade aos jornalistas e aos opositores ideológicos. Todavia, depois pede desculpas, justificando tratar-se apenas do seu modo temperamental, algo irrelevante. Na medida em que este político age estrategicamente de má-fé para demonizar seus opositores e promover movimentos nacionais armados em seu favor, ele próprio poderia ser considerado uma típica consciência representativa da “banalidade do mal”, segundo H. Arendt.
d. O mal torna-se banal quando o membro de uma organização, seja ela política, empresarial ou mesmo não lucrativa, separa os seus valores éticos individuais do comportamento duvidoso assumido sistematicamente pela organização com a qual é cúmplice.
e. Um indivíduo que mostre sinais exteriores de riqueza, cuja origem é estranha ou desconhecida, é facilmente olhado com censura. No entanto, se esse mesmo indivíduo for julgado enquanto membro de uma organização, pode beneficiar de uma especial tolerância ou mesmo apoio dos restantes membros.
a. A “banalidade do mal”, que Hannah Arendt tornou famosa, expressa a capacidade do Estado moderno dizimar qualquer vida humana através das engrenagens estatais. Uma expressão que tende, mas não pode ser confundida exclusivamente com a sua origem: o nazismo.
b. O mal torna-se igualmente banal quando as pessoas toleram comportamentos que sabem ser menos éticos, justificando-os com critérios culturais e organizacionais, qual a expressão “mas todo mundo é assim”, defendendo-se sob o argumento de uma ‘ditadura do relativismo’.
c. Determinado político incita à violência popular com palavras de ódio às minorias, endossando revoltas populares, agressividade aos jornalistas e aos opositores ideológicos. Todavia, depois pede desculpas, justificando tratar-se apenas do seu modo temperamental, algo irrelevante. Na medida em que este político age estrategicamente de má-fé para demonizar seus opositores e promover movimentos nacionais armados em seu favor, ele próprio poderia ser considerado uma típica consciência representativa da “banalidade do mal”, segundo H. Arendt.
d. O mal torna-se banal quando o membro de uma organização, seja ela política, empresarial ou mesmo não lucrativa, separa os seus valores éticos individuais do comportamento duvidoso assumido sistematicamente pela organização com a qual é cúmplice.
e. Um indivíduo que mostre sinais exteriores de riqueza, cuja origem é estranha ou desconhecida, é facilmente olhado com censura. No entanto, se esse mesmo indivíduo for julgado enquanto membro de uma organização, pode beneficiar de uma especial tolerância ou mesmo apoio dos restantes membros.
0 Respostas
Sua resposta
Mais perguntas de Direito
Você tem alguma dúvida?
Faça sua pergunta e receba a resposta de outros estudantes.
