Guardar Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. Em co...

GuardarGuardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista. Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado. Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é,
fazer vigília por ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela, isto é, estar por ela
ou ser por ela. Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro do que um pássaro sem
vôos. Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica, por isso se declara e declama
um poema: Para guardá-lo: Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda: Guarde o que
quer que guarda um poema: Por isso o lance do poema: Por guardar-se o que se quer
guardar. MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). Os cem melhores poemas brasileiros do
século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
A memória é um importante recurso do patrimônio cultural de uma nação. Ela está presente
nas lembranças do passado e no acervo cultural de um povo. Ao tratar o fazer poético como
uma das maneiras de se guardar o que se quer, o texto:
A) ressalta a importância dos estudos históricos para a construção da memória social de
um povo.
B) valoriza as lembranças individuais em detrimento das narrativas populares ou coletivas.
C) reforça a capacidade da literatura em promover a subjetividade e os valores humanos.
D) destaca a importância de reservar o texto literário àqueles que possuem maior repertório
cultural.
E) revela a superioridade da escrita poética como forma ideal de preservação da memória
cultura

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