Segundo Frazer (2005), o antropólogo deve estudar “[...] a emb...

Segundo Frazer (2005), o antropólogo deve estudar “[...] a embriologia do pensamento e das instituições humanas [...]”, verificando “[...] as crenças e costumes dos selvagens [...]”. Assim, “[...] nessa descrição da esfera da Antropologia Social, está implícito que os ancestrais das nações civilizadas um dia foram selvagens, e que transmitiram – ou podem ter transmitido – a seus descendentes mais cultos ideias e instituições que, embora incongruentes com contextos subsequentes, estavam perfeitamente de acordo com os modos de pensamento e ação da sociedade mais rude na qual se originaram. Em suma, a definição pressupõe que a civilização, sempre e em toda parte, tem evoluído a partir da selvageria”. É justamente em torno dessa “sobrevivência” que estaria o ponto de partida da crítica funcionalista. Considerando este excerto a respeito da crítica funcionalista, assinale a alternativa INCORRETA: a. Para Malinowski (1978), mesmo que façamos a mesma coisa há séculos, os significados e as posições dessa prática precisaram mudar conforme alteraram outros elementos dentro da própria sociedade para que continuem a ser válidos atualmente. b. Segundo Malinowski (1978), nada permanece ao acaso em uma cultura, como mero “resíduo” do processo evolutivo. As coisas – e nisso estão incluídas as práticas e os objetos materiais – apenas continuam habitando o mundo social em que vivemos porque possuem um papel, por mais insignificante que nos possa parecer. c. Para os funcionalistas são as funções das práticas e objetos no mundo social que atualizam para nós a importância constante que assumem, independentemente do tempo que existem. d. Para Malinowski (1978), nada em nossa sociedade passou ileso pelo tempo. Nada ficou de residual. Nosso mundo está em constante movimento de reinvenção e, assim, não é possível mais assumir uma história única como razão que percorre o tempo. e. Analisar as práticas culturais a partir de sua função na sociedade significa, de acordo com os funcionalistas, dizer que tudo o que fazemos