Leia o trecho a seguir e responda à questão proposta. Alertado...

Leia o trecho a seguir e responda à questão proposta.

Alertado por Danilo Cymrot, pesquisador do funk paulistano, sobre a popularidade de um novo gênero, fui assistir no YouTube ao média-metragem “Funk de ostentação”, que estreou na internet no fim de 2012. O filme retrata, desde o título, e com nitidez, o fenômeno que parece empolgar os jovens da periferia de São Paulo, estendendo-se para outros pontos do Brasil.

[…]. Cobertos por correntes de ouro, óculos escuros e tênis sofisticados, os MCs entoam versos pontuados por marcas famosas como Nike, Armani etc.

Os clipes das canções, disponíveis na internet, mostram os cantores, rodeados por mulheres em roupas sumárias e posições insinuantes, a ostentar símbolos de luxo. Carros e motos de grife, garrafas de uísque importado e notas de dinheiro ilustram em imagens o que as letras dizem sem rodeios. O sentido geral seria traduzido por algo como: “Isso é o bom da vida e nós também podemos tê-lo”. ‘Yes, we can’.”

ENEM (C3/H14) O texto de André Singer nos permite pensar, a partir das posições teóricas de Max Weber, que:

A os processos de hierarquização ligados às formas de estratificação social envolvem apenas a questão econômica.

B a mobilidade social presente nos vídeos e canções é apenas aparente, não caracterizando uma realidade efetiva.

C a mobilidade social, para Max Weber, é um processo simbólico e não econômico.

D o funk de ostentação, como gênero musical, produz imediatamente a mobilidade econômica de seus ouvintes.

E nos processos de estratificação social, a relação com objetos que simbolizam poder e prestígio é um dado sociológico relevante.