Em 1983, Maria da Penha foi vítima de uma tentativa de assassi...

Diria que o Estado brasileiro é fraco, desorganizado e incapaz de exercer o monopólio da violência, tarefa que, de acordo com o Hobbes, definia o principal dever e a principal justificativa para a existência do Estado.

De acordo com Hobbes os homens são naturalmente egoístas e inimigos uns dos outros, de modo que cabe ao Estado exercer o monopólio da violência tornando impossível que um cidadão prejudique o outro - se tentasse o Estado forte iria esmagá-lo, prendendo-ou ou executando-o, de modo a fazer o uso cívico da violência para impedir a violência entre os membros do corpo social -, de modo que sempre que uma situação de violência que não é promovida pelo Estado em nome do bem social ocorre o Estado fracassou em sua "missão" principal.

A visão de Hobbes, é sempre bom lembrar, se baseava na situação da sua própria Inglaterra no século XVII, de modo que a sua concepção de Estado deve ser sempre vista com ressalvas, pois descrevia uma situação específica - uma situação de quase guerra civil - na qual nós não estamos mergulhados.

Pensamentos de Loker

O filósofo inglês John Locke defendia a perspectiva de que, ao nascer, todos os homens possuem direitos naturais inalienáveis. Estes direitos eram o direito à propriedade, à vida e á liberdade. 

Deste modo, Locke defendia a ideia de que existiam direitos naturais: ou seja, direitos universais, todos os humanos os possuíam. Os pensamentos de Locke serviram como inspiração para revolucionários, que buscaram derrubar governos que não garantissem e respeitassem estes direitos naturais.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada depois da Revolução Francesa, que solidificou a concepção ocidental de direitos humanos, defendia a ideia de que os homens possuem, naturalmente, estes direitos defendidos por Locke e mais alguns outros.