A lei parava na porteira das fazendas. O governo renunciava a...

A lei parava na porteira das fazendas. O governo renunciava a seu caráter público. Um elementar senso de autodefesa dizia à população rural que era vantajoso submeter-se ao poder e a proteção do coronel.” Victor Nunes Leal, na obra clássica “Coronelismo, Enxada e Voto”, publicada em 1949, dizia que o coronelismo era o compromisso entre o poder privado e o poder público. O compromisso, continuava ele, derivava de um longo processo histórico e se enraizava na estrutura social. A urbanização, a industrialização, a libertação do eleitorado rural e o aperfeiçoamento da justiça eleitoral, acreditava o autor, iriam enterrar Coronéis e Coronelismo. Destacam-se como espaços sociopolíticos determinantes na ação dos coronéis A)a ação dos imigrantes, sobretudo europeus e asiáticos que constituíram um dos traços mais relevantes de agenciamento de mão de obra barata para a lavoura do café. B)a precariedade dos serviços assistenciais do Estado, a incapacidade dos cidadãos efetivarem seus direitos, a ampliação dos impostos atribuída aos municípios e a eleição dos prefeitos. C)o movimento operário e a ação do Estado no sentido de intervir nas relações de trabalho, mediante uma legislação concessiva de direitos mínimos aos trabalhadores. D)as fábricas que surgiram no Brasil, sobretudo na Bahia, primeiro núcleo das atividades do ramo, reunindo cinco das nove fábricas existentes no país em 1866. E)os traços ideológicos e as peculiaridades que concorreram, também, para a ação dos Coronéis, como, por exemplo, o Positivismo, cuja importância difusa se manteve no interior do Exército. b

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