Uma noite tenebrosa Todas as noites, depois de lavar a louça d...
Uma noite tenebrosa Todas as noites, depois de lavar a louça do jantar, Margarete pegava um lampião e atravessava por entre a espessa massa de árvores e arbustos que invadiam o espaço antigamente ocupado por um belo e tratado jardim, para chegar até seu quartinho, atrás da garagem. Era uma longa distância na quase completa escuridão e, embora já fosse um caminho bastante familiar, a mulher não podia evitar um arrepio involuntário ao percorrê-lo, depois de cada dia de trabalho. Gastão Silvestre, patrão de Margarete, tinha muitas manias. A mais incômoda delas era justamente não querer instalar luz elétrica em casa, a última e mais antiga da rua. Naquela noite, em especial, ia cair uma grande tempestade, anunciada por trovões e relâmpagos ameaçadores, e Margarete se apressou o mais que pôde em terminar logo sua tarefa doméstica. Andava assustada ultimamente, mas, na cidade, quem não estava? Para a empregada, que quase nunca saía de casa, a culpa era do rádio de p
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