Triste Bahia, ó quão dessemelhante... Gregório de MatosTriste...
Triste Bahia, ó quão dessemelhante...Gregório de Matos
Triste Bahia! ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vejo eu já, tu a mi abundante.
A ti tocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz brichote.
Oh se quisera Deus que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
1 – No soneto, o eu lírico faz um paralelo entre sua vida e a da cidade. Como era a situação no passado e no presente da escrita do poema?
2 – A qual vertente da poesia de Gregório de Matos pertence o soneto acima? Justifique sua resposta.
3 – A quem o eu lírico culpa pela degradação de sua vida e da cidade da Bahia?
Leia o seguinte soneto e responda ao que se pede:
A Jesus Cristo Nosso Senhor
Gregório de Matos Guerra
Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Antes, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida já cobrada,
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
4 – Nessa poesia da vertente religiosa de Gregório de Matos, o eu lírico admite seus pecados. Que justificativa utiliza o pecador para que Deus não deixe de perdoá-lo?
5 – Destaque no poema:
A) Uma antítese
B) Uma metáfora
6 – Sobre o Barroco, indique:
a) 3 características:
b) Conceito de conceptismo
c) conceito de cultismo
d) Figuras de linguagem mais utilizadas
Triste Bahia! ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vejo eu já, tu a mi abundante.
A ti tocou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz brichote.
Oh se quisera Deus que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!
1 – No soneto, o eu lírico faz um paralelo entre sua vida e a da cidade. Como era a situação no passado e no presente da escrita do poema?
2 – A qual vertente da poesia de Gregório de Matos pertence o soneto acima? Justifique sua resposta.
3 – A quem o eu lírico culpa pela degradação de sua vida e da cidade da Bahia?
Leia o seguinte soneto e responda ao que se pede:
A Jesus Cristo Nosso Senhor
Gregório de Matos Guerra
Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Antes, quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida já cobrada,
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,
Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
4 – Nessa poesia da vertente religiosa de Gregório de Matos, o eu lírico admite seus pecados. Que justificativa utiliza o pecador para que Deus não deixe de perdoá-lo?
5 – Destaque no poema:
A) Uma antítese
B) Uma metáfora
6 – Sobre o Barroco, indique:
a) 3 características:
b) Conceito de conceptismo
c) conceito de cultismo
d) Figuras de linguagem mais utilizadas
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