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Soneto de Carnaval 01.
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Distante o meu amor, se me afigura
O amor como um patético tormento
Pensar nele é morrer de desventura
Não pensar é matar meu pensamento.

Seu mais doce desejo se amargura
Todo o instante perdido é um sofrimento
Cada beijo lembrado uma tortura
Um ciúme do próprio ciumento.

E vivemos partindo, ela de mim
E eu dela, enquanto breves vão-se os anos
Para a grande partida que há no fim

De toda a vida e todo o amor humanos:
Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo
Que se um fica o outro parte a redimi-lo.
Vinícius de Moraes

PERGUNTAS:
a) revela um amor platonizante e transcendente, adotando um tom herdado da poesia palaciana, como em “E vivemos partindo, ela de mim/E eu dela”. (versos 09 e 10)

b) conjuga a linguagem coloquial, alegórica e declamatória ao estilo livre e caudaloso da poética de Vinícius de Moraes.

c) segue o molde da estética camoniana, valorizando a sonoridade e explorando as rimas em detrimento da temática central, como em “Distante o meu amor, se me afigura” (verso 01)

d) apresenta um amor cotidiano, realista, sujeito às mudanças que são impostas pelo tempo.

e) canta o amor em seu desespero e paixão, como em “Mas tranquila ela sabe, e eu sei tranquilo/Que se um fica o outro parte a redimi-lo.”(versos 13 e 14)

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