Simão, meu esposo. Sei tudo... Está conosco a morte. Olha que...

Simão, meu esposo. Sei tudo... Está conosco a morte. Olha que te escrevo sem lágrimas. A minha agonia começou há sete meses. Deus é bom, que me poupou ao crime. Ouvi a notícia da tua próxima morte, e então compreendi que estou morrendo hora a hora. Aqui está o nosso fim, Simão! ... Olha as nossas esperanças! quando tu me dizias os teus sonhos de felicidade, e eu te dizia os meus! ... Por que não merecemos nós o que tanta gente tem! ... Assim acabaria tudo, Simão? Não posso crê-lo! A eternidade apresenta-se me tenebrosa, porque a esperança era a luz que me guiava de ti para a fé. Mas não pode findar assim o nosso destino. Vê se podes segurar o último dia da tua vida a uma esperança qualquer. Vernos-emos num outro mundo ,Simão? Terei eu merecido a Deus contemplante? Eu rezo, suplico, mas desfaleço na fé, quando me lembram as últimas agonias do teu martírio. O texto acima transcrito pertence a uma carta que Teresa de Albuquerque escreve a Simão Botelho, numa novela considerada o melhor exemplo de novelística romântica em Portugal. O texto é, portanto, característico do estilo romântico e evidencia elementos que permitem identificar a novela a que pertence e o nome do seu autor. Assim sendo, responda às seguintes questões: 14.Qual o nome do autor e qual o título da novela a que o texto pertence?

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