POETA À VISTA Não sei como pôr para foraessas ideias malucasqu...

POETA À VISTA Não sei como pôr para fora

essas ideias malucas

que me sacodem a cabeça.

É coisa muito esquisita,

parece assombração:

palavras que nascem feitas

sem nenhuma explicação.

Uma palavra aqui,

outra palavra ali…

Parece que achei o caminho!

Êpa! Mas isso tem cara de verso!

Será que eu sou poeta?

Contar aos pais

não adianta... Vão dizer:

“É tudo imaginação!”

Falar com a turma… não sei.

Pode virar gozação.

O jeito é tentar guardar

esse caso para mim mesmo

e colocar no papel

os recados da emoção.

E agora? Que vergonha!

Só me faltava mais essa…

Outro segredo bem trancado

no fundo do coração.

(Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões. 6. ed. São Paulo: Moderna, 1992. p. 30.)

Qual dos itens não deve ser considerado uma das conclusões que podemos extrair do texto? Assinale-o.

A poesia possibilita às pessoas desprenderem-se da realidade, ‘viajar’ por meio da palavra.
O garoto não tem vergonha por se descobrir poeta.
O texto trata do nascimento de um poeta e o garoto tem consciência disso aos poucos.
As pessoas associam a poesia a maluquices, a ideias esquisitas.
O garoto se descobre poeta e percebe que isso aconteceu naturalmente

1 Resposta

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Quem está falando é o próprio que está narrando o poema,pois ele está falando na primeira pessoa ​
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