POEMA SERTÃO – PATATIVA DO ASSARÉ Sertão, alguém te cantô, Eu...

POEMA SERTÃO – PATATIVA DO ASSARÉ Sertão, alguém te cantô, Eu sempre tenho cantado E Ainda cantando estou, Porque, meu torrão amado E vejo que os teus mistérios Ninguém sabe decifrar. A tua beleza é tanta, Que o poeta canta, canta A anda fica o qui cantá Sertão, minha terra amada De bom e sadio clima Que me deu de mão beijada Um mundo cheio de rima O teu sol é tão ardente Que treme a vista da gente Nas paredes de reboco Mas tem milagre e virtude Que dá coragem, saúde E alegria aos teus caboco. Desta gente eu vivo perto Sou sertanejo da gema O sertão é o livro aberto Onde lemos o poema Da mais rica inspiração Vivo dentro do sertão E o sertão dentro de mim Adoro as suas belezas Que valem mais que as riquezas Dos reinados de Aladim. Porém, se ele é um portento De risos, graça e primor Tem também seu sofrimento Sua mágoa e sua dor Esta gleba hospitaleira Onde a fada feiticeira Depositou seu condão É também um grande abismo Do triste analfabetismo Por falta de proteção. No rompê de tua orora Meu sertão do Ceará Quando escuto as vozes sonoras Do soboso sabiá Do canário e do campina Sinto das graças divina O seu imenso poder E com muita razão vejo Que a gente ser sertanejo É um dos maiores prazeres. Tu é belo e é importante Tudo teu é natural Igualmente o diamante Antes de alguém lapidá. ALGUÉM PRA AJUDAR PASSAR ESSE POEMA PARA O PORTUGUÊS FORMAL?