Oque o aviador prometeu ao pequeno principe na obra?

Oque o aviador prometeu ao pequeno principe na obra?

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Aryanemendes

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” A frase, bem fofinha, é a mais conhecida do clássico livro O Pequeno Príncipe, eternamente na lista dos mais vendidos, em vários países do mundo – inclusive no Brasil, nesta semana –, desde o seu lançamento, no longínquo 1943. Tá, aí você se pergunta: “E qual a relação disso com o Blog Check In, voltado para notícias relacionadas à aviação?”.

Bem, o autor da obra, o francês Antoine de Saint-Exupéry era um exímio aviador. Pronto. Nascido em Lyon, em 1900, ele estudou em colégios religiosos jesuítas e maristas e logo enveredou pelo caminho da aviação. Passou nos testes quando tinha meros 21 anos, no Regimento de Aviação de Estrasburgo, onde chegou a subtenente da reserva. Também foi repórter, em Paris, capital da França. Em 1926, passou a piloto de linha, na empresa Aéropostale. E ganhou os ares de vez. Até passou pelo Brasil, entre 1928 e 1930, em alguns pousos em Florianópolis (SC), pilotando aviões do correio francês.

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Ao mesmo tempo, Toninho – sim, já estamos íntimos aqui, no terceiro parágrafo – escrevia. Muito. Ele escreveu, por exemplo, para revistas e jornais franceses. Eram artigos, pensamentos… e livros. A maioria dos escritos, ligados à guerra, à aviação. Foram obras como O Aviador (1926), Voo Noturno (1931) e Terra dos Homens (1939), por exemplo. Mas eis que, em 1943, o escritor, ilustrador e aviador deu ao mundo a obra O Pequeno Príncipe, que logo se tornou um clássico da literatura.

Ora, afinal, quem nunca ouviu frases como “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos” ou “Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo”? Certeza que quase ninguém…

Guerra e paz

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Sua principal obra foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial, quando Saint-Exupéry servia na Força Aérea dos Estados Unidos. À época, ele fazia voos de reconhecimento para os aliados. Pois bem, o tempo passou e a história tornou-se uma das mais vendidas na história da literatura. Já são mais de 150 milhões de exemplares no mundo todo, com tradução para mais de 200 línguas e dialetos. Há tempos, o livro figura no topo da lista dos mais vendidos no Brasil, por exemplo, na categoria “ficção”.

Por falar nisso, a história é simples, mas cheia de simbolismo, e tem uma mensagem otimista de amor ao próximo e ao planeta. Ela gira em torno do diálogo entre um aviador e um rapaz de cabelos de ouro e cachecol vermelho, o Pequeno Príncipe. Eles se encontram no deserto do Saara após a queda do avião do narrador. Enquanto ele tenta consertar a aeronave, ouve as histórias do menino oriundo do asteroide B 612 e que, cheio de imaginação, logo lhe pede para desenhar um carneiro. As histórias, cheias de simplicidade e bons sentimentos, provocam no piloto a necessidade de dar valor às pequenas coisas da vida. Oh, que fofo.

A trajetória do Pequeno Príncipe está aí, bem-sucedida há 72 anos. Mas a trajetória de seu criador, Antoine de Saint-Exupéry, foi abruptamente interrompida em um acidente de avião – de que outro modo ele poderia morrer? – em uma missão de reconhecimento, no dia 31 de julho de 1944. Ele partiu de uma base na Córsega e deveria recolher informações sobre os movimentos de tropas alemãs no Vale do Ródano antes da invasão aliada do sul da França.

O avião, um P-38 Lightning, porém, caiu e seu corpo nunca foi encontrado. Foi o fim de sua missão secreta para os Aliados, na Segunda Guerra. Sessenta anos depois, os destroços da aeronave foram achados a alguns quilômetros da costa de Marselha, na França. Fim da história do artista, mas não da obra. No Brasil, o livro já vendeu cerca de 5 milhões de unidades desde sua primeira edição aqui, em 1952, pelo selo Agir. Por enquanto…

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