O texto abaixo é um fragmento do romance juvenil Meu pé de lar...
O texto abaixo é um fragmento do romance juvenil Meu pé de laranja lima, de José Mauro de Vasconcellos. O livro narra a história de Zezé, um menino de cinco anos que pertencia a uma família muito pobre e muito numerosa. O trecho que se segue apresenta um diálogo entre o protagonista e sua professora, D. Cecília Paim. MEU PÉ DE LARANJA LIMA...
Tudo ia muito bem quando Godofredo entrou na minha aula. Pediu licença e foi falar com D. Cecília Paim (...) Depois saiu. Ela olhou para mim com tristeza.
Quando terminou a aula, me chamou:
- Quero falar uma coisa com você, Zezé. Espere um pouco.
Ficou arrumando a bolsa que não acabava mais. Se via que não estava com nenhuma vontade
de me falar e procurava a coragem entre as coisas. Afinal se decidiu.
- Godofredo me contou uma coisa muito feia de você, Zezé. É verdade?
Balancei a cabeça afirmativamente.
- Da flor? É, sim senhora.
- Como é que você faz?
- Levanto mais cedo e passo no jardim da casa do Serginho. Quando o portão está só
encostado, eu entro depressa e roubo uma flor. Mas lá tem tanta que nem faz falta.
- Sim. Mas isso não é direito. Você não deve fazer mais isso. Isso não é um roubo, mas já é
um “furtinho”.
- Não é não, D. Cecília. O mundo não é de Deus? Tudo o que tem no mundo não é de Deus?
Então as flores são de Deus também...
Ela ficou espantada com a minha lógica.
- Só assim que eu podia, professora. Lá em casa não tem jardim. Flor custa dinheiro... E eu
não queria que a mesa da senhora ficasse sempre de copo vazio.
Releia o fragmento dessa bela história e responda com delicadeza as perguntas abaixo.
Quem narra a história?
Quem era Godofredo?
E Zezé, quem era?
Por que no texto apareceu esse sinal (...)?
O que para você quer dizer a palavra furtinho? E também por que ela apareceu no texto entre aspas?
O que você achou da atitude de Zezé?
Tudo ia muito bem quando Godofredo entrou na minha aula. Pediu licença e foi falar com D. Cecília Paim (...) Depois saiu. Ela olhou para mim com tristeza.
Quando terminou a aula, me chamou:
- Quero falar uma coisa com você, Zezé. Espere um pouco.
Ficou arrumando a bolsa que não acabava mais. Se via que não estava com nenhuma vontade
de me falar e procurava a coragem entre as coisas. Afinal se decidiu.
- Godofredo me contou uma coisa muito feia de você, Zezé. É verdade?
Balancei a cabeça afirmativamente.
- Da flor? É, sim senhora.
- Como é que você faz?
- Levanto mais cedo e passo no jardim da casa do Serginho. Quando o portão está só
encostado, eu entro depressa e roubo uma flor. Mas lá tem tanta que nem faz falta.
- Sim. Mas isso não é direito. Você não deve fazer mais isso. Isso não é um roubo, mas já é
um “furtinho”.
- Não é não, D. Cecília. O mundo não é de Deus? Tudo o que tem no mundo não é de Deus?
Então as flores são de Deus também...
Ela ficou espantada com a minha lógica.
- Só assim que eu podia, professora. Lá em casa não tem jardim. Flor custa dinheiro... E eu
não queria que a mesa da senhora ficasse sempre de copo vazio.
Releia o fragmento dessa bela história e responda com delicadeza as perguntas abaixo.
Quem narra a história?
Quem era Godofredo?
E Zezé, quem era?
Por que no texto apareceu esse sinal (...)?
O que para você quer dizer a palavra furtinho? E também por que ela apareceu no texto entre aspas?
O que você achou da atitude de Zezé?
1 Resposta
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b)
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espero ter ajudad
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