~O POEMA DA ROÇA~Sou fio das matas, canto da mãe grossa,Trabai...
~O POEMA DA ROÇA~
Sou fio das matas, canto da mãe grossa,
Trabaio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mio.
Sou poeta das brenhas, não faço o papé.
De argum memestre, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando pachola, à percura de amô
Não sabença, pois nunca estudei
Apenas eu sei meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rasteiro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça,
Nas pobre paioça, da serra ao certão
1) Reescreva o texto, na norma-padrão.
Sou fio das matas, canto da mãe grossa,
Trabaio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mio.
Sou poeta das brenhas, não faço o papé.
De argum memestre, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando pachola, à percura de amô
Não sabença, pois nunca estudei
Apenas eu sei meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rasteiro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça,
Nas pobre paioça, da serra ao certão
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