O GLIMA MUDOU. PRECISAMOS MUDAR TAMBÉM Milo AraújoEste sem dúv...

O GLIMA MUDOU. PRECISAMOS MUDAR TAMBÉM Milo Araújo
Este sem dúvida é um Fevereiro bastante incomum. Nos últimos dias caiu mais água do que o esperado
para mês todo. A cidade ficou refém do caos e vimos imagens muito chocantes, como a foto da Marginal
Pinheiros tomada pda água, junto com os trilhos da linha Esmeralda da CPTM, que liga Grajaú a Osasco.
Mesmo depois de parar de chover o clima seguiu estranho. Muitas nuvens e uma garoa chatinha que vem e
volta quando menos esperamos. Quem tem memória de um novembro assim? Eu mesma, nascida em 1993,
nunca vi algo parecido. A constatação se forma rápido: estamos vislumbrando o inicio de uma era de enor-
mes mudanças climáticas DE VERDADE. Não é fake news, não é loucura do Al Gore, não é não é histeria dos
"ecochatos" como uns e outros gostam de colocar.
Esta é uma década que exigirá de nós profunda reflexão e autocrítica. Estamos recebendo muitos
Sinais do planeta que o negócio tá ficando feio mesmo. Parece que conseguimos vislumbrar o limite da ex-
ploração do homem sob a natureza, e a visão daqui não é nada boa. Para mim fica cada vez mais evidente
como esta postura humana arrogante e egocentrica de ser sempre o observador, o agente da ação e colocar
a todas as outras coisas do mundo como objetos é o que nos trouxe neste caminho de destruição, na levada
de tentar extrair tudo de qualquer lugar.
Não há nada que o humano não possa acumular, absolutamente nada. Minerais, madeira, animais domés.
ticos e selvagens, água, ar terra. Bens que obviamente pertencem a todo servivente na face da terra, a gente
cercou, prívatizou, embalou, empacotou e vendeu. A conta tinha que chegar. Seria loucura que um estilo de
vida tão inconsequente não teria consequências. Mas, e agora?
Muito me admira que diante de um cenário tão catastrófico, o hábito se sobreponha a sobrevivên-
cia. Para além dos chavões já conhecidos como fechar a torneira ao escovar os dentes e por aí vai, me refiro
também aos hábitos de consumo. Para mim, estes são os mais arraigados. Nossa dependência por produ
tos embalados em plástico é aterrorizante. Absolutamente tudo que consumimos no setor de alimentação
vem embalado em plástico, e nossa resistência para testar novos materiais, menos agressivos ao meio

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