Na continuação do texto encontramos a entrevista da autora sob...
II – Jornalista: A Sra. Ainda tem a sacola?
III – Jornalista: Como vai chamar esse livro?
IV – Jornalista: E como está sendo escrever para crianças, que são tão inventivas?
V – Jornalista: Como chama o gato, protagonista de seu livro infanto-juvenil?
VI – Jornalista: Ele é “arteiro” como o gato da sacola?
VII – Jornalista: Seu gato tem algum parentesco com o da “Alice no país das maravilhas”, aquele que fica sempre sorrindo?
Agora, relacione corretamente as perguntas feitas pelo jornalista às respostas a seguir:
resposta:
A . ( ll ) Telles: Claro. Vou usar a ilustração dela na capa do livro. Ainda não terminei de escrever, mas é uma história de amor.
B. ( v ) Telles: Ele é um gato estranho. Ele se sente ao mesmo tempo excluído e inserido. Ele conversa com os outros animais, como o coelho e o macaco, mas sempre que perguntam seu nome, ele diz: “Meu nome é gato”.
C. ( l ) Telles: Foi uma história de amor minha com esse gatinho. Ele era listrado de verde e amarelo, as cores da nossa bandeira, e tinha uma expressão tão deliciosamente encantadora que decidi que tinha que dividi-lo com os outros. Ele era matreiro e amoroso, malicioso e, ao mesmo tempo, inocente. No desenho, ele estava de pé, com as patas para trás, como uma criança que cometeu uma arte e pede desculpas. Pensei: essa vai ser minha primeira história infanto-juvenil.
D. ( lV ) Telles: Estou fazendo com a maior facilidade. Eu gosto muito das invenções, da imaginação. Comecei a escrever quando criança, antes de saber escrever. Comecei contando histórias.
E. ( lll ) Telles: “Eu, o Gato”. Não sei se vai fazer sucesso. Os livros são questão de sorte. O escritor não sabe o que vai dar certo ou não. Meu pai era jogador. Ele apostava na roleta. Não ganhava muito, mas dizia: “Amanhã a gente ganha”. Eu jogo com as palavras. Em “Invenção e Memória” (seu livro mais recente) eu não apostei tanto, mas recebi muitas fichas. Memórias e Invenção são uma coisa só. A memória invade ou é invadida pelo imaginário. Se você vai contar um fato, de repente percebe que está inventando. O homem é incapaz de viver sem a invenção. A invenção é a nossa salvação. Rima e é verdade.
F. ( Vll ) Telles: Não. O da Alice é, perto desse, muito bonzinho. Meu gato tem algumas malignidades. No começo da vida ele é até meio enfezado. Espere só pra ver.
G. ( Vl ) Telles: Ele começa muito travesso. Insubordinado, rebelde, porque ele se sente excluído. Depois ele fica legal. De certo modo, parece que o bem vence. Ele termina um gato boníssimo. Há uma certa selvageria no gato. O cachorro é menos selvagem, parecidíssimo com o ser humano. Os cães vão acabar falando que nem nós. O gato mantém a selvageria.
1 Resposta
a e b)Segundo o texto, a primeira crença do comprador era a de que havia um outro comprador que estava andando pelo supermercado com um saco de açúcar rasgado, fazendo assim uma grande bagunça. Este primeiro pensamento mostra a tentativa do personagem de correr atrás de um problema acreditando que sua orogem estava no exterior. Entretanto, em determinado momento o comprador principal percebe que a sua busca pelo dono do saco de açúcar rasgado era interminável e se permite um novo olhar da situação, percebendo então que o saco, na verdade, estava em seu carrinho. Neste segundo pensamento o personagem para de buscar a origem do problema no meio externo, permite-se uma nova visão e a encontra em seu próprio interior.
Explicação:
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