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LEIA O TEXTO A SEGUIR, PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 06 a 10. TEXTO 3.
Dormir muito não é desperdício!
Alguns se sentem bem dormindo menos, outros precisam de quase duas horas a mais. Em média, são umas oito horas diárias de sono e todo mundo sabe, por experiência própria, que elas são imprescindíveis.
Dá para não dormir uma noite ou outra, ou dormir menos a cada noite, mas as consequências são imediatas: os olhos doem, junto vem o cansaço, fica difícil encontrar as palavras e fazer contas de cabeça e ainda é preciso lidar com a sonolência, o jeito que o cérebro tem de não deixar ninguém ficar sem dormir tempo demais.
Afinal, se a insônia for total e permanente, ela leva à morte em algumas semanas (não, perder uma ou duas noites de sono aqui e ali não mata ninguém).
Dormir é muito mais do que repousar. Uma vez por dia, os vertebrados e até as moscas passam por um período de várias horas com o cérebro funcionando diferente, e não apenas em "repouso": é sono mesmo.
Em todas essas espécies, o sono é autorregulado: quanto menos se dorme, mais é preciso dormir. Isso ocorre porque o sono é consequência direta do funcionamento do cérebro: a sonolência vem do acúmulo de adenosina, substância produzida pelo próprio trabalho dos neurônios. Quanto mais trabalham, mais adenosina é liberada e vai se acumulando no cérebro até... chegar o sono.
A adenosina impõe limites ao funcionamento dos neurônios e está relacionada à fadiga após o esforço mental sustentado. Além disso, a partir de um certo ponto, a adenosina começa a desligar os sistemas que promovem a vigília e a motivação e a acionar aqueles que promovem o adormecimento. É inevitável, portanto: quanto mais a pessoa fica acordada, mais sono sente.
E aqui entra o papel reparador do sono: é durante esse modo particular de funcionamento do cérebro que a adenosina acumulada ao redor dos neurônios é removida. Por isso, acordamos fresquinhos, com os neurônios prontos para mais um dia. É também durante o sono que as sinapses, as conexões entre os neurônios, são recalibradas, o que é fundamental para o aprendizado. Aprender, e lembrar do que se aprendeu, é um processo que não termina ao fim da aula, mas continua até enquanto dormimos.
Além disso, também é durante o sono que se recupera a habilidade de lidar com o estresse. Sem dormir o suficiente, o cérebro sucumbe rapidamente ao estresse, com ansiedade, agressividade e doenças. Sem falar que a própria falta de sono já é um estresse. Mas dessa parte você já sabia...
HERCULANO – HOUZEL, Suzana. Folha de S. Paulo, 21 jan. 2010. Equilíbrio, p.5
Questão 6. O assunto principal deste texto é:
A) As consequências de uma noite mal dormida.
B) A importância do sono.
C) A relação entre o estresse e a insônia.
D) A forma de as diferentes espécies regularem o sono.
Questão 7. O pronome pessoal “ela” no terceiro parágrafo do texto, retoma qual expressão? A) A insônia
B) A adenosina
C) As horas
D) A pessoa
Questão 8. No texto, a expressão "Além disso" indica que uma informação: A) Será acrescentada.
B) Não é válida
C) Representa a fala de uma personagem
D) É necessária para a compreensão do enunciado
Questão 9. Assinale a alternativa verdadeira:
A) Uma pessoa pode morrer, se ficar 5 dias sem dormir.
B) Não existe relação entre o sono e o aprendizado.
C) A adenosina, substância produzida pelo cérebro, não impõe limites ao funcionamento dos neurônios.
D) É durante o sono que as sinapses, as conexões entre os neurônios, ocorrem.
Questão 10. Releia a frase:
“Em média, são umas oito horas diárias de sono e todo mundo sabe, por experiência própria, que elas são imprescindíveis”.
A palavra destacada pode ser substituída sem alteração de sentido por: A) vendíveis
B) negociáveis
C) necessárias
D) dispensáveis

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