Descobrisse ela que a amava com tal fúria, estava perdido. a s...

Descobrisse ela que a amava com tal fúria, estava perdido. a salvação era fugir e, com a desculpa da mãe doente, afastou-se alguns dias da cidade. - há quanto tempo, joão! - pois é, mãe. - deixe-me vê-lo, meu filho. você está um homem. encontrou o quarto arrumado, como no dia em que partira, há quantos anos? bebia sozinho nos bares e voltava de madrugada para casa. - é você, eu filho? - durma bem, mãezinha. ganhar a paz na renúncia do amor. ele, que fizera tantos gestos violentos, não tinha coragem de esmagar o coração no peito? o consolo do éter, se preciso, até perder a consciência. ah, quanta vergonha na noite da partida, em que havia ido às duas da manhã, debaixo de chuva, espiar a janela fechada. nem sequer chovia - era ele que chorava. as lágrimas escorriam do rosto e não as enxugava, quentes ao saltar dos olhos, frias no canto da boca. bem sabia porque dissera consigo quando o avião pousou em terra: não se alegre, cara feia, você foi poupado para mor

1 Resposta

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tokioruiva

Desculpe, não entendi.

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