Crítica: “Os 7 de Chicago” dá nova cara aos dramas de tribunal...

Crítica: “Os 7 de Chicago” dá nova cara aos dramas de tribunal Famoso escândalo de julgamento com motivações políticas realizado nos anos 1960 conta com grande elenco e montagem inspirada que foi indicada ao Oscar

Os 7 de Chicago nos transporta para o conturbado ano de 1968 e, apesar de ter a cara de “apenas mais um filme americano de tribunal”, vai bem além. Grande parte desse mérito vem do roteiro de Aaron Sorkin, que adapta alguns dos acontecimentos reais retratados ali para maximizar sua mensagem política e aproveitar os recursos cinematográficos disponíveis.

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Os 7 de Chicago tem sua maior qualidade na capacidade de conversar com a atualidade em níveis bastante profundos. Apesar de contar episódios ocorridos há cinco décadas, o roteiro de Sorkin toca em pontos bem atuais: perseguição política, violência policial e instituições públicas em descrédito, por exemplo.

A presença de Bobby Seale no julgamento ajuda a entender o nível de perseguição ao qual os protagonistas estavam enfrentando. Ele, que era um dos líderes do movimento dos Panteras Negras, chegou a ser agredido e fisicamente silenciado pela Corte.

Disponível em: . Acesso em: 28 jun. 2021.

No primeiro parágrafo dessa resenha crítica, o autor emprega um recurso estilístico próprio a esse gênero. Trata-se do uso da primeira pessoa do plural, com o intuito de

A
convencer o leitor a ver o filme.

B
transportar o leitor para a realidade do filme.

C
pressupor o leitor ideal de sua resenha crítica.

D
estabelecer um diálogo com quem já viu o filme.

E
aproximar o leitor do seu ponto de vista sobre o filme.

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