Acordo. Amanhece em contornos vagos de uma luz difusa. Perto,...

Acordo. Amanhece em contornos vagos de uma luz difusa. Perto, longe, os galos retardatários vão orquestrando, ainda, o nascer do dia. Um patear, deslizar de rodas no calçamento. Escuto o esbarro lesto. Lestos os passos no passeio. O girar do portão. O desdobrar do papel Que está vestindo o pão. Pressinto o retorno. O trinco do portão fechado. O pão deixado na janela. O homem constante e laborioso, pastor das madrugadas, saltou da boleia do carrinho. O animal pateou de novo rua afora. Vai parando agora pelas casas, Deixando em cada uma A benção singela, Humilde e madrugadora do pão. [... CORALINA, Cora. Meu livro de cordel. São Paulo: Global, 2002. a) De que falam os versos? b) Em que tempo e em que lugar possivelmente ocorre o que se descreve nos versos? Justifique. c) O eu poético confere valor especial ao padeiro e ao pão. De que modo ele se refere a eles? d) A construção dos versos é feita a partir dos sons ouvidos pelo eu poético, que não se vê, mas advinha o que se passa por meio desses sons. Quais são eles? e) Releia estes versos e observe o uso dos adjuntos adverbiais destacados, selecionados pela poetisa.

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MELIODASdaIRA

Perto, longe, os galos retardatários vão orquestrando, ainda, o nascer do dia. Um patear, deslizar de rodas no

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