4 DE JULHO ...Quando eu passava na rua Eduardo Chaves, uma se...
4 DE JULHO...Quando eu passava na rua Eduardo Chaves, uma senhora chamou-me e deu-me umas panelas de aluminio, papeis e um quilo de carne assada com batatas. Creio que ela deu-me a carne por causa da
Vera, que disse-lhe que gostaria de levar o seu berço para o Mercado e morar lá. Porque lá tem muitas coisas boa para comer. Que ela gosta de carne e quer casar com açougueiro. Já percebi que minha filha é revoltada. Ela tem pavor de morar na favela.
... Um dia apareceu aqui na favela uma preta que disse chamar Vitoria. Veio com um menino por nome Cezar. A preta disse-me que era empregada de Dona Mara, que dança na Boite Oasis na Rua 7 de Abril. Para eu emprestar-lhe um caderno de poesia e ir procurá-la na Avenida São João. A preta disse-me que estava estudando musica no Conservatorio Dramatico Musical. Quem indicou o meu barraco para a preta foi a Florenciana. Ela deu-me este endereço: Avenida São João, 190, 82 andar apartamento 23. O que deixou-me preocupada foi o predio ter 82 andar. Ainda não li que São Paulo tem prédio tão elevado assim.
Depois pensei: eu não saio do quarto de despejo, o que posso saber o que se passa na sala de visita? Com a insistencia da Florenciana, eu emprestei.
Leia o trecho acima e assinale a alternativa correta:
1- A autora vivia isolada na favela por isso desconhecia o que se passava nos bairros
nobres e no centro de São Paulo.
2- A favela recebeu pessoas expulsas de suas terras ou de suas casas por motivos
diversos; as pessoas que moravam ou nos bairros nobres não passaram por essa
situação . Daí surgiram as metáforas usadas: quarto de despejo e sala de visitas.
3- A favela era o único ambiente conhecido por Carolina Maria. Ela não conhecia a sala de visitas.
4- O apartamento da Dona Mara era organizado, por isso foi comparado à sala de
visitas, desconhecida por quem só conhece o quarto de despejo.
Vera, que disse-lhe que gostaria de levar o seu berço para o Mercado e morar lá. Porque lá tem muitas coisas boa para comer. Que ela gosta de carne e quer casar com açougueiro. Já percebi que minha filha é revoltada. Ela tem pavor de morar na favela.
... Um dia apareceu aqui na favela uma preta que disse chamar Vitoria. Veio com um menino por nome Cezar. A preta disse-me que era empregada de Dona Mara, que dança na Boite Oasis na Rua 7 de Abril. Para eu emprestar-lhe um caderno de poesia e ir procurá-la na Avenida São João. A preta disse-me que estava estudando musica no Conservatorio Dramatico Musical. Quem indicou o meu barraco para a preta foi a Florenciana. Ela deu-me este endereço: Avenida São João, 190, 82 andar apartamento 23. O que deixou-me preocupada foi o predio ter 82 andar. Ainda não li que São Paulo tem prédio tão elevado assim.
Depois pensei: eu não saio do quarto de despejo, o que posso saber o que se passa na sala de visita? Com a insistencia da Florenciana, eu emprestei.
Leia o trecho acima e assinale a alternativa correta:
1- A autora vivia isolada na favela por isso desconhecia o que se passava nos bairros
nobres e no centro de São Paulo.
2- A favela recebeu pessoas expulsas de suas terras ou de suas casas por motivos
diversos; as pessoas que moravam ou nos bairros nobres não passaram por essa
situação . Daí surgiram as metáforas usadas: quarto de despejo e sala de visitas.
3- A favela era o único ambiente conhecido por Carolina Maria. Ela não conhecia a sala de visitas.
4- O apartamento da Dona Mara era organizado, por isso foi comparado à sala de
visitas, desconhecida por quem só conhece o quarto de despejo.
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