3 - Lea um fragmento do poema: EU, ETIQUETA - Carlos Drummond...

3 - Lea um fragmento do poema: EU, ETIQUETA - Carlos Drummond de Andrade Em minha caça está grudado um nome que não é meu de batismo ou de cartório, um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida que jamais pus na boca, nesta vida. (...)Minhas meias falam de produto
que nunca expenmentel mas são comunicados a meus pés. Meu tênis e proclama colorido de alguma coisa
não provado por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, minha gravata e cinto
e escova e penis, meu copo, minha xícara, minha toalha de banho e sabonete, meu isso, meu aquilo, desde
a cabeça do bio dos sapatos, são mensagens, letras falantes, gritos visuais, ordens de uso, abuso,
reincidência
, costume, hábito, premência, indispensabilidade, e fazem de mim homem-anúncio Itinerante,
escravo da maténia anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar
minha identidade, trocá-la por mil, açambarcando todas as marcas registradas, todos os logotipos do
mercado. Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso de outros, tão mim
mesmo se posante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes de sua humana,
invenchelodeo. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer lingua
(qualqu, pripalmente). (...) Por me ostentar assim, tão orgulhoso de ser não eu, mas artigo Industrial,
peço que me me retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é coisa, Eu sou a
coisa, osamente
Carlos Drummond de Andrade
Como o commemo e visto no poema? Explique.
mim ajuda por favor ​

1 Resposta

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heylivis

Não seí6kbsyjmhchkbkl. bem. cfhhhknh. fhbdihfgyj8i7uhhuhhh7uu77777rehncetyg

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