2. O conto narra o percurso desventuroso de um menino que cu

2a) Com base no trecho, é possível formular a hipótese de que a ordem de Paraná é específica e precisa para evitar que outras pessoas percebam a natureza ilegal ou imoral da tarefa que ele está pedindo ao menino. Os indícios que sustentam essa interpretação são o fato de Paraná ter pedido para o menino entregar o embrulho sem que ninguém percebesse, e a sua recomendação de que o menino fosse sozinho.

b) O uso do diminutivo sugere que o embrulho contém algo de pequenas dimensões ou de pouco valor. Além disso, o diminutivo pode indicar que o menino não tem muita noção do que está carregando, e que não é totalmente consciente dos riscos envolvidos.

c) O pedido de Paraná revela problemas sociais como a pobreza, a falta de oportunidades de emprego e educação, a violência e a criminalidade urbana, que levam muitas crianças a trabalhar nas ruas em troca de dinheiro ou favores.

d) O erro que o menino sente ao pensar em pegar um ônibus pode estar relacionado à sua situação precária de vida na rua, que o faz sentir que não tem direito de utilizar serviços que, para ele, podem ser considerados um luxo ou privilégio.

3a) No texto, Paraná se preocupa com a segurança do menino ao recomendar que ele entregue o embrulho sem que ninguém perceba. Ele também o orienta a não falar com estranhos e a não aceitar ajuda de desconhecidos.

b) A atitude de Paraná de enviar um menino de 10 anos para entregar um embrulho suspeito sem qualquer explicação ou preparação pode expor o menino a riscos, tais como a violência urbana, a suspeita da polícia e o envolvimento com o crime organizado.

4a) No conto, a cidade é descrita como escura, suja, barulhenta e perigosa, com pessoas bêbadas e drogadas vagando pelas ruas, edifícios abandonados e ruas desertas. Esses aspectos da cidade intensificam o conflito vivenciado pelo menino, tornando-o mais vulnerável e exposto aos perigos urbanos.

b) O menino se sente oprimido e com medo porque é muito jovem e está sozinho em uma cidade grande e perigosa, sem qualquer tipo de proteção ou amparo. Além disso, sua situação de vida precária o torna mais suscetível a se envolver em situações de risco e violência.

c) As fronteiras sociais são deixadas explícitas no conto por meio de elementos como a descrição das ruas desertas e perigosas, dos edifícios abandonados e sujos, e das pessoas bêbadas e drogadas vagando pelas ruas. Esses elementos indicam a separação entre os bairros ricos e pobres da cidade, e a falta de oportunidades e recursos para as pessoas que vivem na pobreza.