Santa Catarina é um Estado único e rico em cultura, graças a h...

Santa Catarina é um Estado único e rico em cultura, graças a herança de seus colonizadores. A população catarinense foi formada por povos de diversas etnias e chegou a vez de falarmos um pouco mais sobre a etnia africana. E então, vamos juntos saber um pouco mais sobre a etnia africana? Colonização Os negros participaram da formação do povo catarinense desde os primeiros povoados e contribuíram, desde o princípio, para a evolução econômica da região, por exemplo, como tropeiros, vaqueiros, mineiros, trabalharam na lavoura, na pesca da baleia, na construção de estradas de ferro e em afazeres domésticos. A presença do negro em Santa Catarina é resultante de um processo de escravidão ou de movimentos migratórios, principalmente no período pós Guerra do Paraguai. A migração dos negros, depois da abolição da escravatura, deu-se em função da tentativa de mudança, obtenção de terras agricultáveis e, mais tarde, com a descoberta do carvão, o trabalho de extração nas minas. Embora a presença africana tenha sido menos numerosa em Santa Catarina, se comparada ao restante do país, deixou suas influências na cultura como na religião: candomblé e umbanda; danças e músicas: capoeira, maxixe, samba, choro, bossa nova e na culinária: vatapá, caruru, acarajé: e como citado na atividade 37, temos os campos da arte literária e política ,destacando a presença do poeta Cruz e Sousa e Antonieta de Barro. Cruz e Souza Cruz e Souza foi um poeta simbolista brasileiro. Ele foi o precursor do movimento simbolista no Brasil com a publicação de suas obras “Missal” (prosa) e “Broquéis” (poesia) em 1893. Ele é um dos mais importantes poetas do movimento no país. João da Cruz e Sousa nasceu em 24 de novembro de 1861, na cidade catarinense de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis). Ele era filho de ex-escravos, mas sua educação foi patrocinada por uma família de aristocratas (antigos proprietários de seus pais). Foi assim que ele estudou no Liceu Provincial de Santa Catarina. Desde pequeno, tinha uma inclinação para as artes, língua e literatura. Em Santa Catarina trabalhou como escritor no jornal abolicionista “Tribuna Popular”, além de ter sido diretor. Quando jovem, sofreu discriminação racial, posto que foi proibido de assumir o cargo de promotor público em Laguna - SC. Mais tarde mudou-se para o Rio de Janeiro. Na cidade maravilhosa, ele foi colaborador do jornal "Folha Popular" e das revistas “Ilustrada” e “Novidades”. Ademais, trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil. Note que as publicações de Cruz e Souza para os jornais estavam, muitas vezes, pautadas no tema do racismo e do preconceito racial. No Rio casou-se com Gavita Gonçalves em 1893, e com ela teve quatro filhos. Infelizmente todos morreram prematuramente de tuberculose. Antonieta de Barros Antonieta Barros foi a primeira mulher negra eleita deputada estadual Antonieta de Barros teve um papel fundamental na história brasileira. Ela foi a primeira mulher negra a fazer parte da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, ocupando um espaço inusitado, em um período em que a Abolição da Escravidão ainda era recente. Jornalista, educadora e ativista, nasceu há exatamente 117 anos, no dia 11 de julho de 1901. Antonieta de Barros começou a trabalhar como jornalista na década de 1920, criando e dirigindo em Florianópolis, onde nasceu, o jornal A Semana, mantido até 1927. Na mesma década, dirigiu o periódico Vida Ilhoa, também na capital catarinense. Como educadora, fundou o Curso Antonieta de Barros, que dirigiu até a morte, além de ter lecionado em outros três colégios. Antonieta manteve intenso intercâmbio com a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e, na primeira eleição em que as mulheres brasileiras puderam votar e receberem votos, filiou-se ao Partido Liberal Catarinense, que a elegeu deputada estadual, em 1934. Tornou-se, desse modo, a primeira mulher negra a assumir um mandato popular no Brasil, trabalhando em defesa dos direitos das catarinenses e da educação. Uma das suas bandeiras foi a concessão de bolsas de estudo nas universidades para alunos carentes. A célebre personagem participou como constituinte do estado em 1935, relatando os capítulos sobre educação, cultura e funcionalismo da Carta. A parlamentar atuou na Assembleia Legislativa até 1937, ano em que começou a ditadura de Getúlio Vargas no Estado Novo. Com o fim do regime, se candidatou novamente a deputada estadual pelo Partido Social Democrático, sendo eleita em 1947. Antonieta de Barros morreu no dia 18 de março de 1952, aos 50 anos de idade. QUESTÃO 1 Você acha que ainda existe escravidão? Por quê? QUESTÃO 2 Descreva formas de expressão da cultura africana em Santa Catarina? QUESTÃO 3 Você já foi no museu Cruz e Souza? Se sim, relate o que viu e aprender. QUESTÃO 4 Quem foi a primeira mulher negra a fazer parte da Assembleia Legislativa de Santa Catarina? QUESTÃO 5 Você acha que a capacidade de uma pessoa é definida pela cor de sua pele? (mínimo 5 linhas).

1 Resposta

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PamelaCris2020

A – Nele foram fixadas penas de castigos corporais para os crimes
cometidos com extremos de barbárie e as penas restritivas da
liberdade individual podiam exceder, em alguns casos, os 30 anos.​
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Ok

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