Qual a relação entre as rodovias hidrovias e ferrovias com a...
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oportuno atentar para os dirigíveis como meio alternativo de transporte. O combustível consumido por um dirigível é uma terça parte do consumido por um avião, para transportar cargas iguais, percorrendo a mesma distância.
O dirigível dispensa estradas e, como o helicóptero, pode pairar no ar, sobre o patio de uma indústria ou sobre uma clareira na floresta, elevando e baixando verticalmente a carga - mas por tempo indefinido e sem consumir combustível, se estiver ancorado em tempo calmo. Desloca-se a velocidades que já atingem 150 km/h e, considerando o transporte multimodal que dispensa, pode ser mais rápido que o avião até no transporte a distâncias médias para longas.
Tem grande capacidade de carga e autonomia de vôo. Exige infra-estrutura simples, ocupando pouco espaço. Há projetos prontos de dirigíveis a gás hélio (não inflamável) que transportam mais de 100 toneladas em percursos transoceânicos.
O dirigível reduz drasticamente a poluição sonora e material dos aviões e helicópteros e é significativamente mais seguro.
No início do século XX, o Conde Zeppelin inaugurou, com seus dirigíveis, a navegação aérea comercial no mundo. Trinta zepelins (enormes navios voadores com até 250m de comprimento por 50m de largura) cobriram quase 1,5 milhão de km em mais de 2 mil viagens, transportando 55 mil passage ros a velocidades que ating'am 100 km/h, com espaço, conforto e luxo até hoje inigualados em transporte aéreo.
Este é um esboço de sua historia...
O homem concebeu vários tipos de veículos para navegar na atmosfera. Esses veículos são classificados em aeronaves mais pesadas que o ar - aviões e helicópteros - e mais leves que o ar - balões e dirigíveis. Os zepelins são dirigíveis especiais, diferindo dos vários outros tipos de aeronaves.
O deslocamento das aeronaves mais pesadas que o ar, tanto vertical como horizontal, depende dos seus motores. Aviões e helicópteros perdem altura e voltam ao solo rapidamente se seus motores param - haja ou não condições para uma aterrissagem. Em outras palavras, os motores das aeronaves mais pesadas que o ar são responsáveis não só por seu deslocamento de um ponto a outro mas também (e principalmente) por sua elevação e retomo controlado ao solo.
Isso não ocorre com as aeronaves mais leves que o ar. Seu deslocamento vertical não depende - pelo menos não exclusivamente - de seus motores; elas se elevam do solo (e a ele retomam) pelo controle de sua densidade total em relação ao meio ambiente, mantida próxima de um e manipulada pelo piloto, independentemente de seus motores. Há os balões que vão de um lugar a outro levados pelo vento (o destino de seu vôo pode ser estimado, mas não pode ser determinado pelo piloto), e há os dirigíveis, cujo deslocamento horizontal depende de motores, como aviões e helicópteros.
BALÕES E DIRIGÍVEIS: COMO SE REDUZ A SUA DENSIDADE
A baixa densidade das aeronaves mais leves que o ar é obtida com gases (hidrogênio, hélio etc.), com ar aquecido (que também é mais leve que o ar ambiente), ou com uma combinação de ambos. As aeronaves que empregam ar aquecido gastam combustível no aquecimento do ar ambiente; mas pouco. Alguns dirigíveis de última geração empregam gás hélio, além do ar aquecido de suas turbinas, para reduzir sua densidade - reduzindo, também, a poluição, tanto material como sonora, do ambiente.
A densidade total dos balões e dirigíveis é controlada de várias maneiras: transferindo parte do gás mais leve para tanques de alta pressão, substituindo o espaço que ocupavam por ar ambiente; bombando ar ambiente em envelopes colocados entre os que retêm o gás mais leve, que é comprimido; ou pelo modo clássico e oneroso de ejetar gás, para baixar; ou tara, para elevar o vôo.
DIRIGÍVEIS E ZEPELINS
A forma exterior de um dirigível pode ser obtida por meio de suficiente pressão interna do gás usado para elevá-lo ou mediante uma estrutura rija, feita com material leve e duro, envolta por tecido de grande resistência. Neste caso, o dirigível conterá, no interior do seu corpo, um grande número de envelopes cheios de gás. Este gás pode ser parcialmente comprimido em tanques para variar a densidade geral da aeronave e assim fazê-la subir ou descer, conforme a vontade do piloto.
Outra razão para o emprego de estruturas rijas em dirigíveis é a conveniência de colocar seus motores de modo que a linha da força do sistema de tração da aeronave passe pelo seu centro de gravidade, evitando a inconveniência das forças binárias que ocorrem quando a linha de força não passa pelo centro de gravidade do conjunto.
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