Por que os lideres da conjuração baiana foram enforcados​

Por que os lideres da conjuração baiana foram enforcados​

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Heloisacastro Sarah

No dia 12 de agosto de 1798, surgiram nos pontos de maior movimento de Salvador, vários papéis manuscritos, pregados nos muros, chamando a população à luta e proclamando ideias de liberdade, igualdade, fraternidade e República, utilizando palavras como:

Animai-vos povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos, o tempo em que todos seremos iguais.

A Prisão dos Rebeldes

O governador da Bahia, D. Fernando José de Portugal e Castro, soube através de uma denúncia feita por Carlos Baltasar da Silveira, que os conspiradores iriam se reunir no Campo de Dique, no dia 25 de agosto.

O clima de agitação se espalhava, a forca, um dos mais importantes símbolos do poder português, foi incendiada. Todos os padres que pregavam contra a revolução eram ameaçados de morte.

A ação do governo foi rápida, o coronel Teotônio de Souza foi encarregado de surpreendê-los em flagrante. Com a aproximação das tropas do governo, muitas pessoas conseguiram fugir.

Reprimida a rebelião, as prisões sucederam-se e o movimento foi desarticulado. Foram presos 49 pessoas, três eram mulheres, nove eram escravos, a grande maioria eram alfaiates, barbeiros, soldados, bordadores e pequenos comerciantes.

Os principais envolvidos foram levados a julgamento. Um ano e dois meses depois, eram condenados à morte por enforcamento e depois esquartejados: Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas, João de Deus e Manuel Faustino dos Santos Lira e intelectuais como Cipriano Barata que foram absolvidos.

Os corpos esquartejados foram expostos em diversos locais da cidade de Salvador

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