(...) o desejo de sair da condição de guerra, que é consequênc...

Bruno Alcântara

(...) o desejo de sair da condição de guerra, que é consequência natural das paixões humanas, força o homem a obedecer um poder supremo e inquestionável, capaz de manter a ordem e a vida (...) (Hobbes, T. "Das causas, geração e definição de um Estado". In: Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 2ª. ed.,1979, p. 103.) Considerando o fragmento anterior, podemos dizer que Thomas Hobbes, em sua obra “O Leviatã ”, defende a noção que: (1 escore) Escolha uma: a. O Estado Absolutista deve ser comandado por um soberano forte e vigoroso como um leão e astuto como uma raposa. A virtù (virtude) de um governante de sucesso deve incluir tolerância e muita flexibilidade de ação. b. O homem é naturalmente bom, mas a vida social o corrompe, despertando nele o desejo de dominar os bens e a liberdade dos outros. Assim, apenas um Estado centralizado e autoritário é capaz de controlar o instinto selvagem e destrutivo do ser humano. c. A tendência natural do homem é a da autopreservação, que o induz a impor-se sobre os demais através da guerra de todos contra todos. Apenas um Estado Absolutista, forte e impositivo, teria a legitimidade para zelar pela segurança e demais necessidades sociais humanas. d. Para sair da situação de guerra permanente e desordem, o ser humano não precisa abrir mão de sua liberdade para se submeter às leis do Estado organizado. O pagamento de impostos é suficiente para firmar o compromisso do Estado na defesa de seus governados. e. O Estado democrático e pacífico defendido por Hobbes, é considerado um mal necessário, visto que ao oferecer proteção e segurança aos homens, deve ser sustentado pelos mesmos através do pagamento de impostos e da submissão política.

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