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Leia o texto:Einstein abandonou o pacifismo depois da ascensão do [email protected] na Europa e sustentou que as nações democráticas deviam se preparar para a eventualidade da agressão nazista. Os físicos sabiam que, depois da descoberta da fissão nuclear, a Alemanha poderia ser a primeira a construir a bomba. Quanto ao macartismo, a história desse período nos EUA é também a história da resistência ao ambiente político dominante, e aqui Einstein desempenhou um papel significativo. Procurado por William Frauenglass, um professor de inglês que havia sido demitido após ter se recusado a comparecer perante a comissão de caça aos comunistas presidida pelo senador Joseph McCarthy, Einstein enviou-lhe uma carta na qual sugeria o caminho da não-cooperação, adotado por Gandhi, na Índia, contra os britânicos. A carta afirmava que "todo intelectual intimado por um desses comitês deveria se recusar a testemunhar, isto é, ele deve estar preparado para a prisão e para a ruína econômica, em suma, para o sacrifício de seu bem-estar pessoal, no interesse do bem-estar cultural do país". Einstein concluiu a carta afirmando que ela não precisava ser considerada "confidencial". Publicada no jornal "The New York Times", a carta se transformou num símbolo da resistência ao macartismo. Einstein foi também solidário com o físico David Bohm, que, perseguido pelo macartismo, se exilou no Brasil. Escreveu para professores da USP e para Getúlio Vargas. Com o apoio de Einstein e dos brasileiros, Bohm trabalhou na USP por mais de três anos. Einstein também adotou posições públicas contra o [email protected] Ele foi solidário com o historiador W. E. B. Du Bois e manteve uma duradoura amizade com o atleta, cantor e ativista Paul Robeson, negros e vítimas de perseguição. Os biógrafos de Einstein subestimaram essa história, que só foi resgatada recentemente, no livro "The Einstein File", escrito pelo jornalista Fred Jerome com base no dossiê do FBI sobre o físico. O dossiê revela que Einstein tinha inimigos nos EUA, antes mesmo de emigrar para o país, e que o todo-poderoso chefe do FBI, Edgar Hoover, planejou, sem sucesso, desencadear um processo para expulsá-lo dos Estados Unidos, acusando-o de espionagem para os soviéticos.(Olival Freire Jr. é pesquisador do Instituto Dibner para a História da Ciência, no MIT (Estados Unidos), e da Universidade Federal da Bahia. Albert Einstein foi um dos maiores cientistas de todos os tempos. Suas ideias mudaram para sempre a forma como compreendemos o universo. Judeu alemão, mudou-se para os Estados Unidos onde também enfrentou dificuldades, principalmente devido ao macartismo (Foi um polêmico movimento político norte-americano para tentar combater o comunismo no país nos anos 1950 – mesmo que isso significasse violar o direito civil à opinião política, previsto na Constituição. Intelectuais, professores, artistas, militares, políticos, ninguém era poupado de ser investigado e perseguido. Até mesmo o ator Charles Chaplin sofreu com o macartismo). Explique a relação desses problemas de Einstein e o contexto internacional dos anos 1950 e 1960. *

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