Cuba: a libertação tardia Cuba foi o último país americano a s...

Cuba: a libertação tardiaCuba foi o último país americano a se tornar independente. Essa experiência tardia foi fruto de très fatores
monocultora, especialmente de tabaco e açúcar, com
principais. Primeiro, a prevalência da grande propriedade
garantia a rígida hierarquia social e o poder político des
o uso de mão de obra escrava. Essa estrutura agraria
grandes proprietários de terra. Segundo, a lembrança da revolução escrava no Haiti, que atemorizava a elite
cubana, interessada em obter a independência, mas sem
abolir a escravidão. Terceiro, as relações comerciais da ilha
com os Estados Unidos, o que garantia aos comerciantes
locais certa liberdade econômica e maiores lucros.
O medo da rebelião escrava e a flexibilidade nas relações comerciais com a metrópole retardaramo
desejo das elites locais de lutar pela independència de
Cuba, movimento que só se iniciou em 1868. Cuba era a
última grande colônia espanhola na América, e a Coroa
se empenhou militarmente para manter
Os cubanos só retomaram a luta pela emancipação em 1895. Nesse pro-
cesso , surgiram dois projetos políticos para o futuro país. Os autonomistas
defendiam que, após a emancipação, Cuba deveria organizar-se como um
Estado plenamente autônomo. Já os anexionistas defendiam que Cuba fosse
anexada aos Estados Unidos.
O principal defensor da autonomia cubana após a independência foi o
cubano José Martí. Ele afirmava que os anexionistas eram os maiores inimigos
de Cuba, mais que a Espanha, atacando-os moralmente. Martí denunciou
o expansionismo dos Estados Unidos na América Latina, propondo que as
nações da região se unissem para se fortalecer e afirmar uma unidade continental. Ele acreditava que o processo histórico da América Latina não deveria
seguir o dos Estados Unidos nem o da Europa, valorizando a especificidade
do processo histórico e a identidade latino-americana.
A independência de Cuba ocorreu em 1898, com o apoio militar dos estadunidenses, que passaram a interferir diretamente nos assuntos internos
do país, o que significou, na prática, uma vitória dos anexionistas.

2. A charge é uma
leitura crítica
da guerra de
independência
de Cuba. Que
características dos
países envolvidos
no conflito foram
ressaltadas?​

1 Resposta

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TonyWeber

Explicação:

pela permanência de D. Pedro I no poder, posto que as ideias abolicionistas eram favoráveis aos seus negócios.

Diante disso, liderados por Manuel Carvalho Pais de Andrade e Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca, popularmente conhecido por Frei Caneca, a Confederação do Equador buscava a construção de um Estado independente, com capital no Recife (na época a capital do Império era o Rio de Janeiro) posto que criticavam a escravidão e a centralização do poder exaltados pelo absolutismo, conservadorismo e autoritarismo do monarca.

Assim, após a Revolução Pernambucana de 1817, o Estado de Pernambuco foi novamente palco de agitação de cunho republicano e liberal, uma vez que estavam incomodados com a presença da Corte portuguesa, instalada no país desde 1808, o que inferia muita na vida da população que já vinha sofrendo com a fome, a miséria e a seca que assolava a região.

Note que a denominação do movimento “Confederação do Equador” está relacionado ao nome que seria cunhado o novo Estado, republicano, federalista e anti-lusitano (baseado no modelo norte-americano e na Constituição da Colômbia), de modo que estava próximo da linha do Equador.

Destarte, movimentos avessos ao governo de Dom Pedro I uniram-se contra as forças imperiais, num grande movimento separatista e com o objetivo central de adquirir mais autonomia política e econômica sobre as províncias.

Inicialmente, a revolta eclodiu no estado de Pernambuco, expandindo-se para outros, tal qual o Ceará, o Rio Grande do Norte e a Paraíba. O resultado final do confronto foi a execução e prisão da maioria de seus líderes, posto que fora reprimido pelas forças imperiais comandadas pelo almirante britânico Thomas Cochrane.

Por fim, o jornalista Cipriano Barata foi preso, Padre Mororó foi executado e Frei Caneca, mentor intelectual do movimento, foi fuzilado dia 13 de janeiro de 1825 no largo das Cinco Pontas, no Recife, enfraquecendo, dessa maneira, a Confederação do Equador.

Curiosidades

De acordo com os dois principais grupos envolvidos na revolta, a bandeira desse movimento sob o lema “Religião, Independência, União e Liberdade”, era constituída por um ramo de algodão (aristocracia rural), que representava os liberais republicanos, os quais buscavam o fim da presença lusitana no país; e a cana-de-açúcar (elite agrária), representando o grupo monarquista que apoiava Dom Pedro I.

Em 1817, Frei Caneca participou da Revolução Pernambucana conhecida como

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