“A campanha pela anistia ampla, geral e irrestrita ganhou for...

“A campanha pela anistia ampla, geral e irrestrita ganhou força com a formação dos Comitês Brasileiros pela Anistia (CBAs), em 1978, e se constituiu num movimento político que recebeu certo apoio popular, promovendo extensa divulgação pública das denúncias sobre os abusos aos direitos humanos cometidos pela ditadura. O objetivo era o de desgastar o regime, que apresentava sinais de enfraquecimento. Os CBA's assumiram as reivindicações dos familiares de mortos e desaparecidos políticos: o esclarecimento sobre as torturas, mortes e desaparecimentos forçados; a restituição dos restos mortais; a atribuição das responsabilidades e a punição dos torturadores; o desmantelamento do aparelho repressivo e o fim das leis de exceção”.TELES, J. de A. As disputas pela interpretação da Lei de Anistia de 1979. In: Ideias, v. 7, n. 1, Campinas, 2010, p. 71.

O contexto histórico no qual se enquadra a discussão apresentada no excerto, caracteriza-se por ser um período em que:
Alternativas
Alternativa 1:
O regime militar passou por uma fase de reorganização, intensificando as leis de coerção individual.

Alternativa 2:
Foi implantado o AI-5 como forma de impedir que os movimentos de oposição ao regime ganhassem força.

Alternativa 3:
A campanha pelas "Diretas Já!" ganhou novo fôlego com a inserção de setores da Igreja e intelectuais nas discussões referentes à redemocratização do país.

Alternativa 4:
A adoção de medidas econômicas voltadas para o desenvolvimento do setor agroexportador incentivou o investimento de setores estrangeiros na economia brasileira.

Alternativa 5:
Por um lado, antecedeu uma nova crise econômica, resultante do Segundo Choque do Petróleo, mas, por outro lado, iniciou-se um diálogo pensando na abertura política.