2. A intenção de transferir a corte portuguesa para o Brasil...

2. A intenção de transferir a corte portuguesa para o Brasil não era nova; ela já tinha sido cogitada em várias ocasiões desde o século XVII. Diante das pressões daquele momento, a mudança foi vista como a melhor opção por D. João e alguns de seus ministros, porque isso evitaria o conflito militar direto coma França, garantiria a segurança da família real e impediria a invasão do Brasil pela Inglaterra. *1 ponto
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3. Em outubro de 1807, França e Portugal negociaram a transferência da família real para o Brasil, que seria escoltada pela esquadra francesa em troca de vantagens comerciais. No dia 29 de novembro de 1807, a família real, acompanhada de aproximadamente 10 mil pessoas, partiu do porto de Belém, em Lisboa, com destino ao Brasil. Os navios também foram carregados de joias, louças, mapas, arquivos oficiais e moedas. *
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4. Em 1810, D. João assinou o Tratado de Comércio e Navegação, que concedia tarifas privilegiadas às exportações francesas. *
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5. Em 8 de março de 1808, o navio que transportava o príncipe D. João e a rainha D. Maria I chegou ao porto do Rio de Janeiro. Aos poucos, a colônia transformou-se em sede da administração portuguesa. Repartições que cuidavam das finanças, do comércio, da agricultura e de outros serviços foram transferidas para a cidade do Rio de Janeiro. *
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6. A família real procurou trazer para o Rio de Janeiro o modo de vida das capitais europeias, tanto em seus aspectos urbanísticos quanto nos culturais. Assim, uma série de medidas foram tomadas para mudar a cara da cidade. Em 1808, criou-se a Imprensa Régia, o Real Horto(atual Jardim Botânico) e o Banco do Brasil. Dois anos depois, foi fundada a Real Biblioteca (atual Biblioteca Nacional) e, em 1818, o Museu Real (atual Museu Nacional, atingido por um incêndio em 2018). *
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7. D. João também trouxe ao Brasil a Missão Artística Francesa, formada, entre outros artistas, pelos pintores Nicolas-Antoine Taunay e Jean-Baptiste Debret. *
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8. Com a chegada da família real, a pacata cidade de 50 mil habitantes ganhou um pouco da agitação das grandes cidades europeias. Tornaram-se comuns eventos sociais como bailes, óperas e jantares aristocráticos, bem como o “beija-mão”, cerimônia típica das repúblicas democráticas presidencialistas em que o rei ouvia queixas dos súditos e poderia conceder a eles benefícios e favores. *
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9. Com a derrota napoleônica na Europa, as potências europeias reunidas no Congresso de Viena (1814-1815), determinaram que as monarquias destituídas por Napoleão reassumissem o trono. Como as resoluções em Viena só reconheciam Lisboa como sede do governo português, e D. João não planejava retornar a Portugal para assumir o trono, a solução encontrada pelo príncipe foi declarar a independência do Brasil, em dezembro de 1815. *
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10. O termo “indústria” é usado para nomear toda as matérias-primas encontradas na natureza sem nenhuma transformação dos seres humanos. *
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