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14. Antes de Maomé a Arábia era politeista. Depois que Maomé implantou o islamismo come ficou? ME AJUDEMMM, PFVVV​

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dailaneazevedo

Maomé (Muhammad ibn Abdallah) nasceu em Meca, em torno de 570 d.C.. Era membro da tribo dos coraixitas, mas fazia parte de uma família empobrecida, os haxemitas. Tornou-se comerciante e, desde pequeno, conviveu com pessoas de diversas culturas. A tradição diz que somente ao se casar com uma viúva muito rica (Khadija), Maomé pôde ter um conforto material. A partir de então, passou a se retirar para as regiões montanhosas a fim de meditar sobre as diversas culturas e religiões que conhecia. Conta-se que sempre teve um espírito inquieto, era um grande observador, além de questionador.

Em 610, num retiro no Monte Hira, Maomé acordou no meio da noite sentindo uma presença arrebatadora: na sua frente viu um anjo (que mais tarde se identificou como o arcanjo Gabriel) que lhe ordenava: “Recita!”. Maomé pensou que estivesse enlouquecendo. Tentou se livrar daquela presença, mas, para todos os lados que corria, deparava com o anjo dizendo: “Recita!”. Porém, ele não compreendia a ordem do anjo, pois não era um recitador (um tipo comum de adivinho no mundo árabe da época).

O anjo, então, o abraçou fortemente, de modo que o homem sentiu o ar sumir de seus pulmões. Mesmo assim, Maomé resistiu a mais dois abraços. Depois do terceiro, Maomé, embora sem fôlego, abriu seus lábios e começou a falar de coisas sobrenaturais das quais jamais teve consciência. Dessa forma surgiram as primeiras palavras divinas na língua árabe (que se tornou uma língua sagrada, assim como o latim para os católicos ou o hebraico para os judeus):

Recita em nome do teu Senhor que criou;

Criou o homem de um coágulo.

Recita que teu Senhor é Generosíssimo,

Que ensinou através do cálamo,

Ensinou ao homem o que este não sabia!”

A partir dessa ocasião, Maomé passou a comunicar-se com o arcanjo Gabriel e, numa espécie de transe, recitava as palavras divinas para os membros de sua família, que as interpretavam como se Alá (Al- Lá: “o Deus”) estivesse falando através dele. As palavras ditas por Maomé eram poéticas, de uma beleza tão envolvente, de uma verdade tão contundente, que ele passou a ser considerado um profeta e a ter muitos seguidores.

Por mais de três anos, Maomé relutou em defender a crença no Deus único, que o arcanjo Gabriel lhe impunha, pois sabia que as tribos não aceitariam um poder que fosse maior e que pudesse agir além de suas próprias condutas religiosas e éticas. Mas, a cada aparição, o arcanjo era mais enfático: era necessário defender e propagar a crença monoteísta entre os árabes.

Dessa forma surgiu, segundo a tradição, uma nova religião que se chamou Islã (ou islamismo), que em português significa “submissão”. O seguidor do Islã se chama muslin (ou muçulmano), “fiel, crente”. Maomé passou a ser considerado o “selo dos profetas”, ou seja, o que veio depois de todos os profetas judeus e cristãos (Cristo é visto como um profeta pelos muçulmanos), para finalizar a revelação divina.

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