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Quais são as estratégias dos EUA e da China para vencerem a guerra comercial que travam atualmente?

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Joseane Borsoi

A disputa comercial entre China e Estados Unidos vem causando preocupações em todo o mundo desde o começo de 2018, quando o presidente norte-americano, Donald Trump, fez o primeiro anúncio de tarifas impostas sobre produtos chineses. Desde então, houve tentativas de acordo, novas ameaças e negociações de tréguas, sem que a situação chegasse a uma solução definitiva.

Em dezembro de 2019, em uma primeira fase das negociações comerciais, os dois países decidiram suspender novas tarifas sobre importações. A decisão veio cerca de dois meses depois de Trump anunciar que estava chegando ao que seria uma "primeira fase" de um acordo comercial com a China.

Essas novas rodadas de conversas vieram depois de um momento de piora nas tensões entre China e Estados Unidos. Em agosto, a disputa chegou a passar dos anúncios e ameaças de tarifas sobre produtos importados para o campo cambial. Isso porque, em reação a uma nova rodada de tarifas dos EUA, a China desvalorizou fortemente sua moeda, o iuan, e foi acusada de manipulação.

Veja abaixo perguntas e respostas para entender o que é a guerra comercial e quais são seus possíveis impactos:

O que é a guerra comercial?

Com o argumento de que busca proteger os produtores norte-americanos e reverter o déficit comercial que os Estados Unidos tem com a China, Trump vem anunciando desde 2018 tarifas sobre produtos importados do país asiático. O objetivo é dificultar a chegada de produtos chineses aos Estados Unidos, o que estimularia a produção interna. O governo da China, por sua vez, tem reagido a esses anúncios com retaliações, chegando a impor também tarifas sobre produtos norte-americanos.

Quando começou a atual guerra comercial entre China e Estados Unidos?

É difícil dizer ao certo quando a disputa, nos moldes em que se encontra agora, foi iniciada, mas algumas datas podem ser consideradas marcantes. Durante a campanha eleitoral, os discursos de Donald Trump já apontavam para uma tendência protecionista, com críticas ao déficit comercial dos Estados Unidos em relação à China. Já como presidente, Trump fez o primeiro anúncio de taxas sobre produtos chineses em março de 2018. Desde então, já anunciou outras medidas e ameaçou adotar outras. A China tem respondido também com barreiras comerciais aos produtos norte-americanos e ameaças.

Por que a guerra comercial é motivo de preocupação?

Os Estados Unidos têm a maior economia do mundo e a China, a segunda. Por isso, se os dois países sofrerem consequências negativas dessa disputa, o temor é que outros países e a economia global como um todo possa ser impactada, em uma reação em cadeia, prejudicando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global.

Em seu relatório de julho, o Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou que o crescimento mundial segue em ritmo moderado diante da piora das relações entre China e Estados Unidos. A preocupação é com o comércio global. Segundo o FMI, no primeiro trimestre de 2019, as tensões comerciais ajudaram a puxar uma desaceleração acentuada nas economias emergentes da Ásia. "Cadeias de fornecimento de tecnologia global foram ameaçadas pela possibilidade de os Estados Unidos imporem sanções."

As tensões geopolíticas foram citadas no documento em que o Fundo reduziu sua estimativa de crescimento para 3,2% em 2019 e 3,5% em 2020 (0,1 ponto percentual a menos que no relatório anterior, de abril).

Com essas incertezas, notícias sobre a guerra comercial costumam influenciar o mercado financeiro. Quando o cenário piora com novas ameaças e quebras de acordo, por exemplo, a tendência é que investidores busquem alternativas mais seguras para seu dinheiro, fazendo com que os índices das bolsas em todo o mundo recuem.

Diversos órgãos vêm demonstrando preocupação sobre a guerra comercial. O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), por exemplo, diz que segue monitorando com cuidado os impactos da guerra comercial para decidir o rumo da taxa de juros.

BC dos EUA diz que empresários estão preocupados com guerra comercial; economia cresce modestamente

No Brasil, o mesmo ocorre com o Banco Central, que tem apontado em seus relatórios que os rumos das disputas estão entre os fatores que determinam as decisões sobre o futuro dos juros.

Quais as perspectivas de solução?

China e Estados Unidos concordaram sobre a primeira fase de negociações comerciais, suspendendo a aplicação de novas tarifas sobre importações que já tinham data para entrar em vigor. O vice-ministro de comércio chinês, Wang Shouwen, disse que que os EUA concordaram em reduzir gradativamente as tarifas adicionais impostas aos produtos chineses. A China, por sua vez, se comprometeu a aumentar a importação de energia, produtos agrícolas e farmacêuticos, além de serviços financeiros dos EUA.

Explicação:

Se estiver grade da pra resumir Ta

agradece ai Ta bom

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