Por que se pode falar atualmente em nova (des) ordem mundial?

Por que se pode falar atualmente em nova (des) ordem mundial?

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Miguel Pires

Vivemos entre guerras por procuração, terrorismos, caos e catástrofes humanitárias. esse é o panorama internacional para a quadra atual, embora tais fenômenos não assustem o homem comum. sentimentos de caos e retorno dos nacionalismos vêm, no entanto, chamando a atenção dos estudiosos das relações internacionais.

 

historicamente, a política mundial carregou característica de ordem e desordem. as duas formas podem vir juntas em momentos. são os resultantes de fluxos e refluxos da história. nessa intricada carga de eventos, processos e sistemas internacionais, há certas regularidades na história. uma regularidade apreciada pela literatura internacionalista é a ideia de que, no tempo, os grandes países baleias, estocados de bombas atômicas, buscam o poder do império e a dominação global.


o poder nuclear das duas superpotências advindas da guerra fria vem sendo revisitado nos noticiários dos últimos dias, da criméia à síria, do isis ao pentágono, de putin a obama. mesmo que não estejamos na velha guerra fria, não se pode ser ingênuo diante do novo pino bipolar, embora diferenciada das décadas passadas. as duas superpotências nucleares seguem à busca de dominação e proeminência tecnológica e militar no mundo atual. os estados unidos ainda estão em transição de governante e a rússia de putin, cheia de ogivas nucleares, vem ampliando seu arsenal sensível, com nova tecnologia, como os mísseis de alcance a toda europa.


as primeiras deflagrações nucleares com catástrofes humanitárias ocorreram há pouco tempo, pouco mais de 70 anos, ao final da segunda guerra mundial, sobre os japoneses. nada mais interessante nesses dias que o novo livro do professor luiz alberto moniz bandeira, colega da universidade de brasília nos anos 1980 e início de 1990, bom colega na escola historiográfica das relações internacionais da universidade de brasília, hoje vivendo na alemanha. em seu novo livro os leitores poderão enfrentar com profundidade os caminhos atuais, em visão também histórica, acerca dos passos da política internacional dos dias de hoje e os temas tocados nesse artigo. 


o tijolo de 643 páginas preparado por moniz bandeira, intitulado a desordem mundial: o espectro da dominação total (civilização brasileira, 2016), deverá ser classificado nos próximos anos como um livro antológico e científico acerca dos tempos sombrios que vivemos na política internacional. sugiro o livro para as leituras 
do fim do ano. ​
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